3ª ExpoVale mostra desenvolvimento da cadeia produtiva rural do Amapá
Com temas relacionados ao desenvolvimento da cadeia produtiva rural da região sul do Amapá, os participantes puderam aprender sobre arte e cultivo de plantas.
Participantes da oficina de móveis em madeira aprenderam as técnicas para confecção das peças
A 3ª ExpoVale reuniu os participantes do evento, nesta quinta-feira, 5, no Parque de Exposição da Associação dos Criadores do Vale do Jari (Crivaj), no município de Laranjal do Jari, para minicursos e oficinas sobre cultivo hidropônico e confecção de móveis em madeira.
A programação técnica do Circuito TecnoAgro está diretamente relacionada ao desenvolvimento da cadeia produtiva rural do Amapá. Por conta disso, foram selecionados temas específicos que incentivam o potencial produtivo da região sul do Estado.
A oficina “Confecção de móveis e artefatos de madeira”, coordenada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR) e parceiros, foi ministrada por Reginaldo Silva, responsável pelo Recanto dos Artistas, um empreendimento que trabalha com design de artefatos e móveis em madeira, em Macapá. O palestrante afirmou que a intenção é despertar o interesse de pessoas que trabalham com o recurso natural, para a criação de artes.
“Estou despertando nessas pessoas o interesse de fazer artes em madeiras, que podem ser encontradas nas margens dos rios e nas ruas. Aqui, já há algumas pessoas que trabalham com madeira, mas ainda precisamos motivar mais artistas, para trabalhar com a confecção de móveis”, explicou Silva.
Reginaldo Silva reforça ainda que futuramente será possível montar uma cooperativa com os empreendedores. “O projeto é montar uma cooperativa com as pessoas que começarem a trabalhar com isso, para, futuramente, elas abrirem as empresas delas e com isso movimentar a economia e a cultura do Amapá”, ressaltou.
A artista plástica, Tatiane Silva de Sousa, 31 anos, mora em Almeirim, no Pará. Ela conta que a experiência foi positiva para adquirir mais conhecimento e levar novas ideias para os amigos artistas paraenses. “Com essas técnicas podemos inovar na arte. Para o meu artesanato, a experiência foi bem interessante, pois agora posso ir do brinco, pulseira, até um móvel como uma mesa ou um banco grande. Vou levar essas ideias para meus amigos e para alguns movimentos sociais que podem se tornar mais sustentáveis com essas obras”, afirmou Tatiane.
Em paralelo, aconteceu o minicurso “Cultivo hidropônico”, coordenado pela Fundação Jari com instrutores do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/AP). O público-alvo foram produtores de hortaliças, técnicos, extensionistas e acadêmicos. O minicurso prosseguedurante a tarde, com a demonstração de uso do cultivo hidropônico, em um espaço criado como uma vitrine de tecnologias, na 3ª ExpoVale.
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