Polícia Civil apresenta balanço final da Operação Bifront

Resultados da operação foram apresentados nesta segunda-feira, pela Polícia Civil

Nesta segunda-feira, 3, a Polícia Civil do Amapá finalizou a Operação Bifront, totalizando 71 prisões em todo o Estado, tendo como ponto focal os crimes mais graves de homicídio, latrocínio, roubo, tráfico de drogas e estupro. Além disso, foram apreendidos materiais como dinheiro, armas e drogas.

A operação foi deflagrada na última quinta-feira, 29 de novembro, e contou com duas frentes de ação. A primeira foi o trabalho ostensivo, com viaturas e policiais caracterizados em locais estratégicos onde há maior incidência da criminalidade. A outra frente de atuação foi a investigação, que se deu a partir dos inquéritos em andamento.

Na avaliação das autoridades, a Polícia Civil apresentou uma resposta muito positiva à sociedade no enfrentamento ao crime. Equipes fizeram o monitoramento de pessoas que respondem a inquéritos policiais, que resultaram em mandados de busca e apreensão, como também prisões temporárias, preventivas e definitivas de condenados pela Justiça.

“Hoje fechamos com um número bastante exitoso de 71 prisões. Em cerca de 20 dias, somados com a operação Anjos da Lei, a Polícia Civil tirou de circulação mais de 210 criminosos. Esse trabalho tem sido recorrente e culminam num número expressivo de prisões. As investigações e operações continuam. Já temos outra operação aprazada que será startada no momento oportuno, considerando a dinâmica do crime e o amadurecimento das investigações”, explicou o delegado-geral de Polícia Civil do Amapá, Uberlândio Gomes.

O secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Carlos Souza, explicou que as operações que vêm sendo desencadeadas são reflexo de estudo de inteligência realizado pelo gabinete de gestão integrada da Sejusp, onde participam todos os órgãos de segurança (federal, estadual e municipal). “A Polícia Civil deflagrou a operação Bifront baseada na estratégia traçada pela Sejusp de combater a criminalidade através das operações policiais".

O corregedor de Polícia Civil, delegado Sávio Pinto, acompanhou a operação e avaliou como atos absolutamente normais os confrontos realizados entre os policiais e os criminosos. “O mandado de prisão é um ato de violência legal praticado pelo Estado. Em função disso, tivemos dois problemas: um em Porto Grande, onde a Polícia precisou reagir ao ato de hostilidade de um homem que não queria ser preso e foi atingido na perna; e outro em Macapá, onde houve troca de tiros, mas ninguém foi alvejado”, disse o delegado.

O diretor do Departamento de Polícia Especializada, delegado Fábio Araújo, informou que “durante o período em que ocorreu a operação, houve uma queda de 200 ocorrências de crimes, o que demonstra a eficácia do trabalho que a Polícia Civil vem realizando".

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