Amapá teve PIB de R$ 14,3 bi em 2016
Dados foram apresentados nesta sexta-feira, 14, pelo governo do Estado e IBGE. Ferreira Gomes e Laranjal do Jari apresentaram crescimento no setor industrial.
Números do PIB do Amapá foram anunciados pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) e IBGE
Em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) apresentou nesta sexta-feira, 14, o resultado da pesquisa Contas Regionais, que definiu, detalhadamente, a participação de cada município amapaense no Produto Interno Bruto (PIB) – indicador que mede as riquezas produzidas nos três segmentos econômicos: agropecuário, indústria, e comércio e serviços - do Estado. A pesquisa teve 2016 como o ano de referência.
Para mensurar as riquezas produzidas nas 16 cidades, o cálculo levou em consideração dois dos principais indicadores que refletem o desempenho da economia nos três setores: o PIB Municipal e o Valor Adicionado Bruto.
Em 2016 o PIB do Estado fechou em R$ 14,3 bilhões. Os cinco maiores municípios que compuseram a soma de todas as riquezas produzidas no Amapá foram Macapá (R$ 9,2 bilhões), Santana (R$ 1,8 bilhão), Laranjal do Jari (R$ 780 milhões), Oiapoque (R$ 353 milhões) e Ferreira Gomes (R$ 348 milhões). Os três maiores municípios mantiveram posição e participação. Já Oiapoque e Ferreira Gomes ganharam posições.
Os dados demonstram que houve uma estagnação em alguns valores em relação aos estudos anteriores. O destaque fica para o município de Ferreira Gomes que teve um ganho de participação da indústria de 2,6 pontos percentuais alcançando 69,1% na economia do município, seguidos por Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 66,8%, e Indústria e Construção Civil, com 1,8%. Outro município que teve um aumento significativo na indústria foi Laranjal do Jari, que passou de 2,3% para 784%.
De acordo com o secretário de Estado do Planejamento, Eduardo Tavares, apesar de a maioria dos municípios ter estagnado em alguns setores, esse crescimento na indústria em Ferreira Gomes e Laranjal do Jari foi motivado pela implantação de indústrias de energia nos dois municípios. “Esse estudo foi realizado com base no ano de 2016, que foi um momento de transição e crise política em todo o Brasil, mas, mesmo assim, municípios do interior do Estado conseguiram apresentar um crescimento em alguns setores”, destacou Tavares.
O município de Macapá se manteve concentrando o maior Produto Interno Bruto no Estado, apesar de uma queda de 0,82 pontos percentuais em relação ao ano anterior; a capital apresentou ganhos nos setores de administração pública, com 43,4%, alojamento e alimentação, com 37,3%, e transportes, armazenamento e correio, com 22,15.
Já o segundo maior município do Estado, Santana, apresentou um ganho de participação no setor de serviços, que passou de 79,4% para 87,8%. Seguido de alojamento e alimentação, que teve um crescimento de 8,2% para 52,1%. No município de Oiapoque, as atividades com maior desempenho em 2016 com relação aos levantamentos anteriores foram alojamento e alimentação (73,2%), transportes, armazenamento e correio (42,9%) e indústria de transformação (30,6%).
Todas as informações consolidadas sobre o levantamento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano de 2016 estarão disponíveis em uma cartilha no site da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) e também no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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