Amapá busca novas práticas de assistência neonatal e a gestantes em hospital do Pará
Gestores amapaenses visitaram a Santa Casa de Misericórdia do Pará, que se tornou referência nesse tipo de atendimento no Brasil.
O secretário de Saúde do Amapá, Gastão Calandrini, e a diretora do HMML, Nayra Barbosa, conheceram metodologias, organogramas e protocolos da Santa Casa
Durante a quarta-feira, 20, o secretário de Estado da Saúde, Gastão Calandrini, acompanhado da diretora do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), Nayra Barbosa, visitaram as instalações da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, em busca de novas práticas assistenciais que fortaleçam o atendimento neonatal e à mulher, no Amapá.
A Fundação é referência neste tipo de atendimento e, recentemente, foi certificada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), como ONA Nível 2, por alcançar a excelência com foco na segurança do paciente e gestão integrada, garantindo uma boa qualidade na assistência aos usuários. A ONA é uma entidade não governamental e sem fins lucrativos que certifica a qualidade de serviços de saúde no Brasil, com foco na segurança do paciente.
Calandrini observou que o modelo de atendimento na instituição de saúde paraense pode ser adotado à realidade do Amapá. “São metodologias, organogramas e protocolos que podemos implantar na nossa maternidade”, compartilhou o gestor.
Foram visitados setores estratégicos da Santa Casa, como UTI neonatal, banco de leite, triagem, consultorias, salas de emergência e outros, com a intenção de avaliar o modelo assistencial. Para a diretora do HMML, Nayra Barbosa, o dimensionamento do fluxo de atendimento é um dos pontos que serão estudados.
“Observamos que a administração da Fundação atualizou alguns processos de trabalho que estão dando certo, como o fluxo de atendimento e a posição de alguns setores que facilitam o acesso. São pontos que com certeza vamos estudar para adotar”, analisou Nayra Barbosa.
Santa Casa
A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará tem consolidado medidas estratégicas para qualificar a assistência neonatal e a gestantes e, em dezembro de 2017, recebeu da Organização Nacional de Acreditação, a Certificação Nível 1. Isso despertou o interesse de gestores de unidades hospitalares de outros estados a seguir o modelo de assistência dispensado a mulheres e bebês paraenses.
Para a presidente da Fundação, Rosângela Brandão Monteiro, ter a integração com hospitais de outros estados, representa um grande esforço dos gestores pela busca em fortalecer a saúde pública. “Ter essa preocupação em adotar o que está dando certo nos centros que são referência, mostra a preocupação do gestor em fortalecer o serviço. Acreditamos que, para dar certo, é preciso ter decisão e força de trabalho. O resultado é consequência desse esforço que estamos vendo com a vinda do secretário [de Saúde do Amapá]”, avaliou.
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