Fábrica Cultural financiará projetos de dança, teatro, literatura e audiovisuais em 2019
Convênios são de emendas parlamentares e já estão assinados para contemplar projetos culturais nos 16 municípios amapaenses.
Assinatura de convênios ocorreu nesta sexta-feira, 28, em Macapá
O Governo do Amapá deu início nesta sexta-feira, 28, à segunda fase do projeto Fábrica Cultural, uma iniciativa lançada em agosto de 2018 com o objetivo de alavancar os diversos segmentos da cultura amapaense. Nesta segunda fase, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) assinou oito convênios que beneficiam projetos relacionados a setores como matrizes africanas, hip-hop, audiovisual, literatura, música, dança, capoeira e teatro. A solenidade aconteceu no auditório do Bloco “A Banda” (Unidade Integrada Sesi/Senai), em Macapá.
Os convênios são de emendas parlamentares do deputado federal Cabuçu Borges articuladas com entidades ligadas ao Ministério da Cultura (MinC). O valor é de aproximadamente R$ 4 milhões, incluindo R$ 450 mil de contrapartida do governo estadual. Com a assinatura, todos os convênios estão aptos a passar pela fase de licitação.
Durante a solenidade, o secretário de Estado da Cultura, Dilson Borges, reforçou que a ação representa um avanço para o setor. “São beneficiados vários segmentos que representam a cultura amapaense como um todo porque a capoeira, por exemplo, envolve música e dança”, registrou. Ele acrescentou que, uma vez que os convênios foram assinados, serão lançados os editais para seleção de artistas de todo Estado. Os projetos devem ser implementados ao longo de 2019.
Ao mesmo tempo, a Secult promoverá um pregão eletrônico para atrair empresas interessadas em atuar na estrutura dos eventos que devem ser promovidos. “Além de fortalecer a cultura amapaense, essa iniciativa vai gerar emprego e renda à nossa população”, frisou o secretário de Cultura.
Dilson Borges ainda mencionou outros avanços do setor, como a inauguração do Núcleo de Produção Digital Equinócio e o lançamento do 1º Edital de Produção Audiovisual do Amapá, que contempla 12 projetos e representa um grande incentivo à produção local, gerando mais de mil empregos entre diretos e indiretos. As produções já estão em andamento.
Oportunidades
Presente na solenidade, a capoeirista Deusnisse Cavalcante, conhecida como Cigana, é coordenadora do Grupo Junco Capoeira que atende cerca de 30 crianças e adolescentes da Escola Estadual Professora Risalva Freitas do Amaral, localizada no bairro Renascer, zona norte de Macapá. Ela conta que vê a Fábrica Cultural como uma oportunidade de alavancar o projeto.
“A capoeira traz muitos benefícios, estimula a autoconfiança, aumenta a flexibilidade e a coordenação, o que é benéfico para os alunos. Em nosso trabalho, buscamos também envolver as famílias neste processo. Eu vejo a Fábrica Cultural como uma chance de crescer e dar maior visibilidade ao Junco Capoeira”, afirmou a capoeirista.
O estudante Jonata Souza, 33 anos, faz parte do grupo Movimento Sem Limites, que agrega praticantes do bairro Marabaixo 4, zona oeste de Macapá. Conhecido como Bboy Eminem, o jovem pretende concorrer ao edital.
“Nosso Estado tem muitos jovens praticantes de hip-hop. Para mim, a Fábrica Cultural traz a chance de mostrar esses talentos, que muitas vezes estão escondidos”, avalia Jonata.
Projetos
Entre os projetos contemplados, três são da Fundação Cultural Palmares: Reencontro dos Grupos de Hip-Hop no Amapá; Festival de Identidades Africanas e Festival da Capoeira. Outros quatro são da Fundação Nacional de Arte (órgão ligado ao Ministério da Cultura): 38 espetáculos teatrais nos 16 municípios; 1º Festival de Dança do Amapá; Cultura Fora do Eixo e o Educasom - iniciativa que será realizado nas escolas estaduais e valoriza cantores e compositores do Amapá. Outro projeto beneficiado é a 1ª Mostra de Cinema do Amapá.
Siga o Canal do Governo do Amapá no WhatsAppFique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Tá no ZAP ==> Entre no grupo de WhatsApp e receba notícias em primeira mão aqui!