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Polícia Civil deflagra ‘Operação Profanus’ para combater crimes sexuais no Amapá

A ação prendeu 64 pessoas acusados dos mais diversos crimes em todos os municípios. No interior, as prisões, em maioria, ocorreram por crimes de sexuais.

Por Weverton Façanha
18/01/2019 19h43

Operação envolveu 200 agentes na capital e no interior para o cumprimento dos mandados de prisão

A Polícia Civil do Amapá (PC/AP) deflagrou nesta semana a “Operação Profanus”, com o objetivo de combater crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A ação tinha cerca de 100 mandatos de prisão e destes 64 foram cumpridos. A operação, realizada na quinta e sexta-feira, 17 e 18, ocorreu nos 16 municípios, com foco foi voltado para crimes sexuais no interior, onde são mais recorrentes. Em Macapá, a atividade policial se concentrou em crimes de homicídios, latrocínios e roubos, mas também ocorreram prisões por crimes contra a dignidade sexual.

“Nessa operação que realizamos, o maior número de presos em decorrência de crimes sexuais vem do interior do Estado, sendo que alguns já têm condenações por este crime. Infelizmente, no interior, existe um grande número desses crimes envolvendo crianças e adolescentes, que, na maioria das vezes, é praticado por parentes ou alguém próximo da família”, informou o delegado-geral de Polícia Civil, Uberlândio Gomes.

Em Macapá, as ações se concentraram em prisões de pessoas envolvidas em diversos crimes, mas também houve apreensões de armas, drogas e munições. “Em uma operação, quase sempre, encontramos outras práticas de crimes; e nessa encontramos cinco armas de fogo, uma pequena porção de entorpecentes e munições. Na capital também prendemos indivíduos faccionados e pessoas envolvidas em crimes de violência doméstica; além de latrocidas, homicidas dentre outros”, destacou o delegado-geral.

A “Operação Profanus” é a primeira da PC em 2019 e envolveu 200 agentes, 30 viaturas e todas as unidades do interior. O nome “Profanus” é proveniente do latim e significa algo que não é sagrado.

Em 2018 a Polícia Civil efeituou 1.128 prisões em decorrências de várias operações pelos mais diversos crimes na capital e no interior.

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