Hemoap ultrapassa meta diária de doações através de projetos solidários
Durante a programação a equipe de voluntários organizou uma blitz educativa ao som da bateria da Escola de Samba Piratas Estilizados.
Número de doações nesta sexta-feira foi acima da média que o Hemoap costuma receber diariamente
Nesta sexta-feira, 25, o Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) promoveu duas programações voltadas para arrecadação de bolsas de sangue, chamadas: Mãos que Ajudam e Doa Mulher. A união dessas duas programações fez com que a instituição recebesse aproximadamente 100 doações, o que ultrapassou em 30% a meta estipulada pelo Hemoap.
Os dois projetos fazem parte do cronograma da campanha o “Hemoap não tira férias”, pois nesse período as doações começam a cair, devido às viagens, chuvas e outras distrações que fazem com que as pessoas não procurem a instituição.
"Procuramos unir forças para que nosso estoque esteja sempre abastecido e, assim, atender às pessoas que necessitam de bolsas de sangue para sobreviver. Então, hoje resolvemos receber os voluntários do projeto Mãos que Ajudam e também promovemos nossa programação interna como o Doa Mulher", afirma a chefe do Serviço de Captação e Orientação Social do Hemoap, Marcela Vales.
O projeto Mãos que Ajudam é uma iniciativa da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que tem o objetivo de realizar ações comunitárias de solidariedade através da mobilização de pessoas de todas as idades, dentre eles membros da igreja e instituições parceiras como a Universidade Federal do Amapá (Unifap), Escola de Samba Piratas Estilizados e outras entidades religiosas.
De acordo com o bispo e coordenador do projeto Mãos que Ajudam, Clemilsom dos Santos, há mais de 10 anos os voluntários se mobilizam para ir até o Hemoap doar sangue. O critério de escolha é sempre no período em que a instituição passa por déficit de doações. "Todos os anos atingimos as metas de 70 a 100 doações, pois sabemos o quanto a instituição precisa estar com o estoque bem abastecido", destaca Clemilsom.
Para estimular e captar novos doadores, o projeto também promoveu uma blitz educativa, com distribuição de panfletos, participação de um palhaço para alegrar as pessoas, ao som da bateria da Escola de Samba Piratas Estilizados.
Doa Mulher
O programa Doa Mulher foi criado pelo Hemoap em 1999 para incentivar o maior número possível de mulheres a se tornarem doadoras de sangue. Pois este percentual costuma ser inferior quando comparado ao dos homens.
Segundo Marcela Vales, o programa é realizado todas as últimas quintas e sextas-feiras de cada mês, com divulgação pelas redes sociais, distribuição de panfletos e acionamento, via telefone, para que seja despertado na mulher o desejo de se tornar uma doadora.
"Nosso projeto vem ganhando cada vez mais visibilidade. Hoje conseguimos trazer ao Hemoap o quantitativo bem alto de mulheres, além de captar novas doadoras voluntárias com o apoio do projeto Mãos que Ajudam", ressalta Marcela.
A estudante Rosiane Barbosa, 26 anos, doou sangue pela primeira vez e agora faz parte da lista de doadoras voluntárias do hemocentro. "Estou muito feliz em fazer parte dessa lista e poder ajudar a salvar vidas, espero, com esse ato, também incentivar minhas amigas e outras mulheres da minha família", declarou Rosiane.
Como tornar-se um doador
Para torna-se um doador é necessário atender alguns requisitos básicos: pesagem acima de 50 kg, ter idade entre 16 e 69 anos – no caso de menores de 18 anos, deve-se estar acompanhado de um responsável. Aconselha-se que a pessoa tenha descansado, no mínimo, 6 horas de tempo e esteja bem alimentada.
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