Amapá e Pará se unem para combater a mosca da carambola
Desde o início do ano, os dois Estados vêm discutindo estratégias para evitar a proliferação da praga. Ações começam a ser desenvolvidas no mês de fevereiro.
Trabalho em conjunto entre os dois Estados é para evitar a proliferação da praga que ataca os frutos
O governo do Estado vai intensificar as ações já existentes no combate à mosca da carambola, após ser confirmado, no fim de 2018, dois casos da praga nas cidades paraenses de Breves e Melgaço, territorialmente próximas ao Amapá. Como os casos são tratados em nível de alerta, os órgãos fiscalizadores dos dois Estados se uniram para desenvolver ações conjuntas e não deixar a praga se proliferar.
No mês passado, durante um encontro que ocorreu na sede da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), com a participação Agência de Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) e Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Amapá (SFA/AP), foi definida uma série de medidas de combate e prevenção da praga.
De acordo com diretor-presidente da Diagro, José Renato Ribeiro, todos os cuidados estão sendo tomados e um trabalho em conjunto com Governo do Pará já foi definido. “Montamos um cronograma de atividades junto com os órgãos fiscalizadores do Pará e, a partir deste mês, vamos iniciar as fiscalizações integradas, principalmente, com barreiras em rodovias e rondas fluviais”, informou Ribeiro.
As primeiras atividades em conjunto entre Amapá e Pará serão uma série de reuniões no período de 11 a 15 de fevereiro, em Laranjal do Jari, para organizar as ações que serão feitas nas áreas da divisa entre os municípios de Laranjal, Vitória do Jari e Monte Dourado (PA).
As fiscalizações nas estradas, aeroporto, e portos das cidades de Macapá, Santana e Laranjal do Jari, além do município de Oiapoque, que faz fronteira com a Guiana Francesa, serão intensificadas, sob a coordenação da Diagro. O Pará também fará as mesmas ações em seus diversos portos e no aeroporto internacional de Belém.
Outras ações também serão realizadas, como intercâmbio de informações técnicas e de logística de forma bimestral, padronização dos materiais de divulgação da educação sanitária para toda a Região Norte e capacitação continuada dos servidores que executam as ações de controle de defesa vegetal; além de um encontro técnico, que ocorrerá em setembro de 2019, em Macapá, para tratar sobre a mosca-da-carambola no Norte do Brasil.
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