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Hemoap antecipa Campanha ‘Doa Mulher’ para manter estoque de sangue

Campanha que acontece na última quinta e sexta-feira de todo mês, no Hemoap, foi antecipada por conta do período carnavalesco.

Por Redação
22/02/2019 18h00

Rivênia Aranha tornou-se uma doadora voluntária desde que doou sangue para um amigo

Na segunda edição de 2019, a Campanha Doa Mulher, realizada pelo Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap), busca incentivar o público feminino sobre a importância da doação de sangue. Para atrair novas doadoras, o setor de Serviço de Captação e Orientação Social do Hemoap realiza programações temáticas especiais, como a de carnaval, que marca esta edição.

Normalmente, o ‘Doa Mulher’ acontece toda última quinta e sexta-feira de cada mês. Nesta edição, em especial, a programação foi adiantada por causa do carnaval. “É uma forma de mantermos o nível de doações, já que muita gente acaba viajando no feriado e, também, deixar nosso estoque de bolsas de sangue em nível bom”, explicou a chefe do Serviço de Captação e Orientação Social, Marcela Vales.

Ela também explicou que a campanha tem uma boa adesão. No entanto, ainda há um certo tabu do público feminino, principalmente quanto ao período menstrual. “Não há nenhum impedimento de doação de sangue durante o período menstrual, apesar de muitas mulheres terem medo de passar mal. Antes da doação, todas as pessoas passam por uma triagem que classifica ou não um potencial doador”, ressaltou Vales.

Para mulheres saudáveis, a doação de sangue não é indicada apenas para as gestantes ou lactantes. O objetivo do projeto, além de incentivar a doação, é manter o percentual de doadoras mulheres preconizado pelo Ministério da Saúde, que estabelece 37% de doação feminina mensal.

A primeira vez que a dona de casa Rivênia Aranha procurou o Hemoap foi para doar sangue a um amigo. Desde então, tornou-se doadora voluntária. “Antes eu tinha medo de doar sangue e muitas dúvidas se poderia ou não. Mas depois que vim, fiquei surpresa como é um procedimento rápido e simples e que envolve uma equipe muito bem preparada para nos receber. Daí, resolvi me tornar voluntária para ajudar outras pessoas com o meu sangue”, relatou.

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