Estado prepara instalações de órgãos públicos no novo aeroporto de Macapá
PM, Polícia Civil, Sefaz e Setur são algumas das instituições que poderão ter espaço dentro da nova estrutura do aeroporto.
Nova estrutura tem capacidade para receber até cinco milhões de passageiros por ano
O Aeroporto Internacional de Macapá começou a funcionar com a nova estrutura do seu novo terminal de passageiros neste sábado, 13. A estrutura terá capacidade para atender até cinco milhões de passageiros por ano. Para atender às demandas que surgirão a partir deste aumento de fluxo de pessoas no Estado, o Governo do Amapá começou a alinhar com a Infraero os procedimentos de instalação de instituições dos setores e segurança, fiscalização e turismo.
O Estado pretende ocupar espaços com bases avançadas das forças de segurança pública, como as Polícias Civil e Militar, e das Secretarias de Estado da Fazenda (Sefaz) e Turismo (Setur).
De acordo com a superintendente do aeroporto, Keyla Moraes, os espaços para estes órgãos foram inseridos dentro do projeto e o contrato será feito através de concessão, por um período inicial de cinco anos, podendo ser prorrogado.
Ela também informou que a partir da próxima semana, os órgãos públicos – Agência Nacional de Aviação Civil, Receita Federal, Polícia Federal, Juizado da Infância e Juventude e Agência Nacional de Vigilância Sanitária – que já funcionavam no antigo terminal, vão migrar para a nova estrutura.
“É um espaço com infraestrutura moderna, com 28 mil metros de área climatizada, e com sistema contra incêndio moderno, com 13 dos 63 pontos comerciais já em funcionamento e também com espaços mais amplos que serão utilizados por órgãos públicos voltados a atender a população”, destacou a superintendente.
O terminal de passageiros conta agora com 25 cabines de check in, 15 a mais que o antigo terminal. O novo estacionamento ampliou de 178 para 780 o número de vagas.
A superintendente informou que o estacionamento segue os mesmos padrões adotados no antigo terminal, já que é o mesmo concessionário. “As taxas seguem os mesmos valores, os 10 minutos de tolerância continuam, ou seja, nada muda em relação ao que já vinha sendo operado no estacionamento do antigo terminal”, informou.
Desenvolvimento econômico
Com o novo aeroporto, o Estado passa a contribuir ainda mais com a sustentabilidade econômica da Amazônia, através da movimentação de passageiros que saltará de 2,1 milhões, para 5 milhões ao ano. E, desta forma, estrutura a Região Norte com mais um terminal de passageiros e cargas podendo servir de base logística para o desenvolvimento da Amazônia.
Com capacidade para o transporte de cargas pesadas, a nova infraestrutura aeroportuária deverá atrair novas oportunidades de negócios a exemplo de empresas de petróleo que necessitam de transporte aéreo e marítimo/fluvial para a prospecção na costa amapaense.
Fruto de articulação iniciada em 2004 no primeiro mandato de Waldez Góes como governador, a modernização do novo aeroporto passou por estudos técnicos junto com a Infraero, que resultou na elaboração do plano diretor, pensado para os 25 anos futuros. O plano diretor também leva em consideração a localização do sítio aeroportuário conectado ao transporte rodoviário e ao transporte portuário, tendo em vista que o aeroporto possui agora a capacidade de transporte de cargas aéreas pesadas.
Por esse motivo que o governo incluiu no seu plano rodoviário a construção de uma segunda pista com acesso ao terminal de cargas voltado para a Rodovia Norte/Sul, tendo conexão com a Rodovia Duca Serra, cujo alargamento da pista se encontra em obras. Pensando nisso, o Estado vem se estruturando ao longo dos anos para dinamizar a economia de seus polos produtivos. Entre 2003 e 2009, na gestão de Waldez Góes foram asfaltados, por exemplo, em torno de 195 km do trecho norte da BR-156.
O atual governador também foi responsável pela maior parte do asfaltamento das rodovias estaduais AP-010, até o Mazagão Velho, no município de Mazagão; a AP-070 até o município de Itaubal do Piririm e a AP-020 (Rodovia Duca Serra). A Duca Serra, inclusive, dá acesso direto ao Porto de Santana. Também compõe esse corredor viário, a Ponte da Integração Washington Elias dos Santos, que interliga Macapá, Santana e Mazagão e a Ponte do Rio Vila Nova, que integra os municípios do Sul do Amapá.
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