Inteligência: Amapá terá tecnologia de busca e identificação de desaparecidos e criminosos
Forças estaduais de segurança pública poderão se utilizar de cadastro biométrico da Polícia Federal para identificar pessoas mais facilmente.
O diretor do INI, Brasilio Caldeira, afirmou que a Polícia Federal tem total interesse em compartilhar informações para que pessoas sejam identificadas mais facilmente
O Estado do Amapá voltará a contar com uma ferramenta considerada de grande utilidade na identificação de desaparecidos e, até mesmo, para evitar a condenação de inocentes no lugar de criminosos. É o CADÊ (Cadastro Biométrico de Desaparecidos), que faz parte do Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (AFIS). A ferramenta foi apresentada nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Nacional de Identificação (INI) da Polícia Federal (PF) durante a assinatura do Termo de Cooperação Técnica para o compartilhamento de recursos tecnológicos de inteligência que vão fortalecer o combate ao crime em níveis local e nacional.
Com a assinatura, o Amapá passou a ser o terceiro estado brasileiro a consolidar a política de integração do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), do Ministério da Justiça. E o CADÊ está previsto no Termo de Cooperação assinado entre a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a PF. O Estado contava com a ferramenta, através de um acordo de cooperação com a Polícia Federal, o qual estava vencido.
O diretor do INI, Brasilio Caldeira, afirmou que a Polícia Federal tem total interesse em compartilhar informações para que pessoas sejam identificadas mais facilmente. “O que pouca gente sabe é que muitas delas poderiam ser localizadas pela biometria de suas impressões digitais. Essas pesquisas já podem ser realizadas através do AFIS, que criou uma base de dados biométrica específica para pessoas desaparecidas”. Caldeira disse, ainda, que o banco de dados necessita de expansão e que os estados podem colaborar com isso.
O sistema AFIS possui cerca de 17 milhões de registros de pessoas em toda a sua base biométrica e seu banco de dados está sendo constantemente ampliado e modernizado, afirmou Brasilio Caldeira. "A consulta na base geral do sistema AFIS já é possível aos Institutos de Identificação dos estados e do Distrito Federal, através dos terminais interligados ao INI que já estão instalados em praticamente todas as unidades da federação”, completou o diretor do INI.
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