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Perícia em indígena é realizada na aldeia onde ocorreu o sepultamento

Ação, que durou aproximadamente cinco horas, contou com mais de trinta agentes de segurança, incluindo o Grupamento Tático Aéreo.

Por Redação
02/08/2019 20h49

Mais de trinta agentes participaram da ação

A Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Polícia Federal (PF) informaram a conclusão da perícia nos restos mortais do índio Emyra Waiãpi, de 62 anos, que teria sido morto no dia 23 de julho, no município de Pedra Branca do Amapari, na região oeste do Amapá. 

A ação contou com mais de trinta agentes de segurança, incluindo a Polícia Federal, Grupamento Tático Aéreo (GTA) e peritos da Polícia Técnico-Científica. O deslocamento da aeronave do GTA de Macapá para a aldeia Mariry, em Pedra Branca, distante 300 quilômetros da capital, durou cerca de duas horas.

A exumação iniciou por volta de 10h da manhã. A equipe de segurança decidiu fazer a necropsia próximo ao local onde o indígena foi sepultado, numa área da aldeia. Técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) acompanharam todo o procedimento, que durou aproximadamente cinco horas.

Com o trabalho de autopsia finalizado na aldeia, os peritos devem realizar exames nos laboratórios da sede da Politec, em Macapá, para auxiliar no resultado da perícia que vai indicar a causa da morte e o dia aproximado do óbito.  O resultado deve sair em 30 dias, mas, o prazo pode ser menor, e vai depender do resultado dos exames complementares para a necropsia.

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