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Dia da Infância traz alerta sobre cumprimento do calendário vacinal

Programa Nacional de Imunização prevê 19 vacinas, que iniciam nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.

Por Redação
24/08/2019 15h06

Algumas vacinas precisam de mais de uma dose para que o corpo produza a quantidade necessária de anticorpos, explica a Sesa

Neste sábado, 24, é comemorado o Dia da Infância, data criada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) com a finalidade de promover uma reflexão sobre as condições de vida das crianças de todo o mundo.

Um importante cuidado com as crianças é manter o calendário de vacinação em dia, pois as vacinas são importantes imunobiológicos que previnem diversas doenças. O Programa Nacional de Imunização prevê 19 vacinas que iniciam nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.

A coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Andréa Marvão, explica que a maior parte das vacinas é dada no primeiro ano de vida do bebê e é importante os pais ou a família ficarem atentos ao período em que a criança deve receber cada uma das doses, já que o atraso pode comprometer a imunidade da criança.

“Se as vacinas começam a acumular, ao invés de tomar as vacinas determinadas para aquele mês, a criança vai tomar as dos meses que ficaram atrasados. Isso deixa a criança exposta à possibilidade de adquirir certas doenças, já que sem as vacinas ela não irá desenvolver os anticorpos necessários para proteger o seu organismo”, explica Marvão.

Outro fator importante é o reforço da imunização, algumas vacinas precisam de mais de uma dose para que o corpo produza a quantidade necessária de anticorpos. É o caso da pentavalente, que previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por HiB; a contra poliomelite, que previne a paralisia infantil; a pneumocócica 10 valente, que previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo; e a triplíce viral, que previne contra caxumba, rubéola e sarampo.

Todas as vacinas presentes no Programa Nacional de Imunização são distribuídas pelo governo do Estado para as prefeituras que disponibilizam gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Andréa Marvão reforça que as vacinas são um método seguro de proteger contra doenças transmissíveis que podem deixar sequelas e, em alguns casos, causam complicações que podem ser fatais. A não vacinação tem causado surtos de doenças que já estavam erradicadas no Brasil, como o sarampo.

“Às vezes, os pais entendem que as vacinas possam ter alguma contraindicação e ficam com medo de vacinar seus filhos, por medo de reações adversas. A população precisar entender que é falsa a ideia de que a vacina pode causar determinadas doenças ou transtornos como o autismo”, finalizou.

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