Com adesão do Estado à GLO, Operação Verde Brasil inicia no Amapá
Governador Waldez Góes aderiu à GLO na segunda-feira, 26; no mesmo dia, apresentou, juntamente com o Exército Brasileiro, os objetivos da operação no Amapá.
Plano de ação foi apresentado na manhã desta terça-feira, na sede da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, em Macapá
Com a adesão do Estado Amapá ao decreto presidencial de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o Exército Brasileiro iniciou, nesta terça-feira (27) a Operação Verde Brasil, que contará com a estrutura das Forças Armadas em ações preventivas contra queimadas e desmatamentos ilegais na Amazônia Legal.
A primeira medida foi apresentar o Plano de Ação – composto por 14 medidas – a instituições estaduais e federais que darão apoio ao Exército até o fim de vigência do decreto, previsto para o dia 24 de abril e prorrogável por mais 30 dias, caso seja necessário. Os representantes das Forças de Segurança, Inteligência e de Meio Ambiente do Estado e da União se reuniram com os militares na sede da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, em Macapá.
O comandante da Brigada, general Viana Filho, fez uma explanação sobre o funcionamento e abrangência do decreto de GLO, ressaltando o poder de polícia que o Exército pode exercer em caso crimes ambientais nas florestas amapaenses. Também explicou sobre os recursos de transporte, de acesso a regiões íngremes das florestas amapaenses, alojamento e alimentação que disponibiliza para as ações da Operação Verde Brasil no Amapá.
Entre as ações previstas, destacam-se os reconhecimentos e apoios aéreo, terrestre e fluvial, ações de educação ambiental – que terão o apoio da Secretaria de Estado da Comunicação do Amapá (Secom) – e a prioridade de treinamento para formar brigadistas contra incêndios. Deverão ser capacitados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP), militares da 22ª Brigada e outros agentes federais. O treinamento será a primeira medida prática do planejamento. Outra medida é a disponibilização dos números 190 e 193 para recebimento de denúncias de crimes ambientais.
“Queremos unir a expertise e a especificidade de cada instituição para que tenhamos uma gama de informações sobre o nosso campo de atuações e recursos disponíveis”, resumiu o general.
Na reunião também foi definida a dinâmica de funcionamento do comando da operação e de comunicação entre os órgãos, sobretudo, para ações emergenciais.
O comandante do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil Estadual, coronel Wagner Coelho, sugeriu que um Centro de Operações seja estabelecido na sede da 22ª Brigada.
“Na prática, o Centro de Operações terá dois eixos: ações preventivas e preparação de agentes para campo, para atuar em delitos ambientais, desmatamento, incêndios criminosos; e a outra vertente é do combate direto a focos de queimada”, explicou o comandante do CBM/AP.
Para isso, oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros ficarão permanentemente na Central da 22ª Brigada para receber e controlar demandas emergenciais e alertas, juntamente com o Exército.
O coronel Wagner também destacou que o mapeamento do CBM/AP de focos recorrentes de queimadas vai facilitar o trabalho de prevenção e alerta da operação. Segundo o militar, os locais de maior incidência no período da estiagem são as margens da BR-156, principalmente no perímetro do município de Tartarugalzinho (a 230 km de Macapá) e Lagoa dos Índios, na zona oeste da capital.
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