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Com apoio do GEA, parada LGBT mostra diversidade e atrai grande público na orla de Macapá

A caminhada teve início no Complexo do Araxá e encerrou na Praça do Coco. Contou com apresentações de várias atrações nos três trios elétricos.

Por Weverton Façanha
01/09/2019 20h36

Parada reuniu mais de 60 mil pessoas na orla da capital. Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e apoiadores do segmento LGBT, que caminharam em alusão ao tema deste ano

Mais uma vez com apoio do Governo do Amapá, a Parada do Orgulho LGBT de Macapá, a 19ª edição do evento, reuniu mais de 60 mil pessoas na orla da capital. Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e apoiadores do segmento LGBT caminharam em alusão ao tema deste ano: “De mãos dadas por um Brasil de todas as cores”.

A caminhada teve início no Complexo do Araxá e encerrou na Praça do Coco. Contou com apresentações de várias atrações nos três trios elétricos. Na dispersão: mais sete shows artísticos.

Durante o percurso, houve um esquema especial de segurança com o trabalho da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Na operação foram empregados mais de 100 PMs e 40 bombeiros, com duas viaturas para incêndio e salvamento, além de ambulâncias. Até no início da dispersão não foi registrada nenhuma ocorrência mais grave.

Para o coordenador geral da Parada, André Lopes, o ato consolidou a luta contra todos osd preconceitos à comunidade LGBT.

“Para nós, a Parada é um grande orgulho porque estamos de mãos dadas em busca de um Brasil unido e mais respeitoso”, declarou.

Luta

Em toda a caminha foi possível encontrar pessoas que todos os dias lutam em busca de reconhecimento e uma sociedade sem preconceito.

“Temos que ter mais inclusão social e infelizmente ainda existe muito preconceito em nossa sociedade, mas não desistimos e vamos sempre lutar para o nosso reconhecimento sem qualquer diferença”, enfatizou Leticia Filocreão.

Respeito

Outras pessoas enfatizavam o respeito como o caso empresário e estudante Francisco Melo, que esteve no movimento para demonstrar a sua bandeira de luta.

“Temos que ter amor e compaixão com o próximo, independente se a pessoa é homossexual ou não, ou seja, o que precisamos mesmo é amor e respeito”, afirmou.

Valorização

Recentemente, no último dia, 23, de agosto, o Governo do Amapá empossou os conselheiros titulares e suplentes do Conselho Estadual dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CELGBT). O dispositivo possui 20 integrantes, sendo 50% da sociedade civil e 50% do Poder Público, para atuar no biênio 2019-2021.

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