Movimentos sociais femininos fortalecem união na Secretaria da Mulher
O diálogo e o fortalecimento com a pasta são importantes na construção das políticas públicas para as mulheres amapaenses.
Encontro reuniu integrantes de vários movimentos sociais ligados ao público feminino
Mulheres de movimentos sociais de vários cantos do Amapá participaram, nesta terça-feira, 3, de um encontro com a equipe da Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPM). Na ocasião, foram reforçados o diálogo e o fortalecimento da pasta com estes coletivos tão importantes na construção das políticas para as mulheres amapaenses.
Esses movimentos são imprescindíveis na luta diária das mulheres, não só do Amapá, mas no restante do mundo todo. Por causa desses grupos, por exemplo, que existe a Secretaria da Mulher, criada em pelo governador Waldez Góes em fevereiro de 2004.
O encontro desta terça foi marcado por relatos de mulheres que atuam na defesa dos direitos, debates dobre a saúde da mulher, violência contra a mulher, o papel da mulher no mercado de trabalho, sororidade, entre outros.
Militante das causas femininas há mais de 20 anos, a professora Osena Sfair, 56 anos, atuou na composição do Conselho Estadual da Mulher, em 2004, passou pela Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) e hoje atua como coordenadora da Comissão de Saúde da Mulher.
“Foi importante ouvir a história de cada mulher que participou desse encontro. Vou me empenhar para as articulações entre o Conselho da Mulher e a Secretaria da Mulher fluírem”, afirmou Osena.
A secretaria extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres, Renata Apóstolo Santana, definiu o encontro como primordial para a construção do planejamento da pasta recém-assumida. “Há necessidade de esses grupos estarem lado a lado na construção dos nossos trabalhos. Precisamos trabalhar com o olhar delas. Elas que estão na ponta e lidam diariamente com outras mulheres e suas realidades”, destacou Renata.
Participaram do encontro movimentos como o Grupo das Homossexuais Thildes do Amapá (Ghata), União de Negras e Negros pela Igualdade Racial (Unegro), Liga de Mulheres, grupos de artesanato, conselhos de bairros, representantes de associações de municípios, representantes de sindicatos e partidos políticos, além de conselhos estaduais. O próximo encontro será com a equipe que compõe a Rede de Atendimento à Mulher (RAM).
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