Simulação realística de acidente treina equipes para situações de emergência
Treinamento, que é realizado há cinco anos, envolveu equipes do Samu, Corpo de Bombeiros e Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual.
Simulação foi de um acidente de trânsito
Um acidente de trânsito com múltiplas vítimas às margens da Rodovia Juscelino Kubitschek, em Macapá, foi o cenário fictício escolhido para a simulação realística que envolveu mais de 50 pessoas das equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP) e Batalhão de Policiamento Rodoviária Estadual da Polícia Militar do Amapá (BPRE) na tarde desta quarta-feira, 11.
Na simulação, um carro perdia o controle após passar em alta velocidade pela rotatória do monumento do Marco Zero e atingia pessoas que estavam em um ponto de ônibus. Com tantas vítimas apresentando traumas, escoriações e cortes, foram acionados todos os órgãos que, na vida real, fazem parte deste tipo de atendimento.
O capitão do CBM/AP, Aderaldo Leite, assegurou que reunir as equipes para simular esse tipo de ocorrência é importante para que elas se mantenham alinhadas nos atendimentos. “Durante a encenação já vemos o que está dando certo ou errado e no que podemos melhorar; numa situação real, as equipes já trabalham de uma forma mais sincronizada, falamos uma única linguagem, isso traz benefícios para a pessoa que irá precisar da ajuda tanto do Corpo de Bombeiros como do Samu”, explicou Leite.Realizada há cinco anos, a simulação realística é considerada um dos métodos mais avançados dentro do ambiente hospitalar. Isto por apresentar efetividade no método de assimilação do conhecimento por parte dos profissionais de saúde, para a tomada de decisão, reflexão crítica, controle no stress e habilidade psicomotora, aliando tecnologia com política educacional.
O treinamento também marcou o encerramento da programação alusiva aos 13 anos de criação do Samu. As técnicas e manobras utilizadas foram atualizadas e apresentadas aos profissionais de saúde durante a I Semana de Profissionais do Samu, que ocorre desde domingo, 8.A coordenadora da simulação e enfermeira do Samu, Kelle Telles, explicou que apenas com essas simulações é possível entender a complexidade em torno dos atendimentos realizados.
“O Samu é quem faz o primeiro contato, antes que o paciente seja encaminhado para uma unidade especializada; então, precisamos passar por capacitações e especializações para sempre melhorar no atendimento”, pontuou a enfermeira.
Para o acadêmico de medicina Pedro Marçal, 25 anos, que participou da simulação como uma das vítimas, foi diferente ver a situação pelo ângulo de um paciente.
“Vimos que esse protocolo feito pelas agências que atendem urgências e emergências é extremamente importante para ver como acontece o atendimento à população. Às vezes, pensamos que é uma coisa fácil, mas vemos o esforço e a concentração que demanda, a importância do tempo de atendimento”, finalizou Marçal.
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