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Arqueologia e cotidiano amazônida compõem exposição fotográfica no MIS

Secult e Iphan apresentam “Foto_Arqueologia - Que fica: Na Amazônia - sítios_vestígios_andejos ribeirinhos”, do autor Maurício de Paiva.

Por Redação
16/01/2020 14h03

Imagens da exposição retratam a Amazônia desde 2008

Os amapaenses agora podem aprender sobre mais sobre o cotidiano amazônida através da exposição itinerante “Foto_Arqueologia - Que fica: Na Amazônia - sítios_vestígios_andejos ribeirinhos”, lançada nesta sexta-feira, 17.

Do autor Maurício Paiva, a exposição fica aberta ao público das 9h às 14h, até o dia 4 de fevereiro, no Museu da Imagem e do Som (MIS), que fica na Av. Pedro Lazarino, no bairro Santa Inês.

São 31 imagens que retratam as paisagens naturais, onde estão localizados estes sítios arqueológicos, vestígios fotografados em estúdio, além do cotidiano de ribeirinhos e populações tradicionais do Amapá e de outros pontos da Amazônia.

A exposição é idealizada pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que cedeu o espaço físico para o evento.

As fotografias fazem parte do acervo particular do curador da exposição, Mauricio de Paiva. De acordo com ele, as imagens retratam a Amazônia desde 2008. Em 2009, o autor lançou o livro “Amazônia antiga: Arqueologia no entorno”.

“Nessa época, já acompanhava expedições arqueológicas no Amapá, Pará e Amazonas. A ideia deste livro e da exposição busca provocar a reflexão de como os três elementos que dão nome a exposição se conectam. Importante ressaltar que estamos falando de uma Amazônia que pode ter chegar a 14 mil anos”, disse.

Para o superintendente do Iphan no Amapá, Haroldo Oliveira, a função do instituto é preservar o patrimônio brasileiro, com a arqueologia inserida neste contexto. A ideia é disponibilizar à população o material arqueológico encontrado, que fica restrito aos técnicos, anexado aos processos.

“Através dessa exposição, buscamos mostrar para alguns desses artefatos encontrados, assim como o cotidiano dos ribeirinhos. Durante o evento, teremos técnicos do órgão que poderão tirar qualquer dúvida do visitante sobre alguma fotografia”, explicou.

Já o secretário de Estado da Cultura, Evandro Milhomem, destcou a importância do trabalho do fotografo como parte da história amapaense e que precisa ser divulgado para conhecimento do público.

“Mauricio já tem outros trabalhos realizados com relação a esta fotografia da Amazônia, um desses, o Foto Quilombola feito em 2013, em parceria com a Secult. Para nós que trabalhamos com a cultura, prezamos cada vez mais pela elevação disso, é importante apoiamos trabalhos como este”, enfatizou.

Exposição intinerante

“Foto_Arqueologia - Que fica: Na Amazônia - sítios_vestígios_andejos ribeirinhos” será levada a partir de 12 de fevereiro a 4 de março, para a Casa do Comandante, no Museu Fortaleza de São José de Macapá, com visitações das 8h às 18h.

A organização da exposição estuda levar a exposição para outros municípios e até para fora do estado.

Histórico do curador

Maurício de Paiva é fotógrafo documentarista, jornalista na Revista National Geographic, fotógrafo colaborador no Laboratório de Arqueologia, Antropologia Ambiental e Evolutiva e possui projetos autorais como fotógrafo freelancer. O autor já teve dois livros publicados pela DBA Editora.

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