Defesa Civil Estadual monitora situação de alagamento em comunidade do Cajarí
Nível do rio Cajarí subiu e deixou casas na localidade submersas. Estado e município de Laranjal do Jari fazem levantamentos sobre a situação.
Ainda não se tem um número de atingidos, o que só será possível após os militares e as equipes da prefeitura de Laranjal realizarem avaliação da situação.
Equipes da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cedec), órgão ligado ao Corpo de Bombeiros do Amapá, se deslocaram na manhã desta quinta-feira, 23, para a comunidade de Água Branca do Cajarí, para avaliar os danos causados pela enchente do rio Cajarí.
A comunidade fica aproximadamente 60 quilômetros de distância da sede do município de Laranjal do Jari, na região sul do estado.
De acordo com o comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá, coronel Wagner Coelho, ainda não se tem um número de atingidos, o que só será possível após os militares e as equipes da prefeitura de Laranjal realizarem avaliação da situação.
“Será feito o levantamento tanto das famílias [da sede] da comunidade, como dos ribeirinhos que vivem às margens do rio que também podem ter sido atingidos pela enchente. Somente após essa avaliação é que poderemos saber o quantitativo de vítimas. Essas famílias poderão ser encaminhadas para uma escola da comunidade até a situação se normalizar”, informou o comandante.
Ele acrescentou que a Cedec acompanha as chuvas em todo o estado junto ao Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (NHMET/Iepa), além de receber as informações de elevação do nível das águas na barragem da Hidrelétrica de Santo Antônio, em Laranjal do Jari.
Segundo o meteorologista do Iepa, Jefferson Vilhena, chuvas intensas durante a noite de quarta-feira (22) e madrugada de quinta-feira (23), nas áreas dos municípios de Pedra Branca do Amaparí, Serra do Navio, Porto Grande, Mazagão e Laranjal do Jari podem ter influenciado no aumento das águas do rio Cajarí.
“As chuvas intensas causaram um acumulo de água [no leito do rio], fazendo com que o rio Cajarí e o rio Jari recebessem uma quantidade grande em um tempo muito curto”, informou o meteorologista. Ainda, segundo Vilhena, as margens do rio Cajarí são muito estreitas na comunidade de Água Branca e que o rio não suportou o volume de chuva, causando a enchente na região.
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