Governo e prefeituras poderão adotar gestão compartilhada no serviço de tratamento de água
Governador do Amapá, Waldez Góes, reuniu com prefeitos para definir próximos passos para adesão ao Programa de Parcerias de Investimentos.
Governador do Amapá, Waldez Góes, conduziu a videoconferência com prefeitos e representantes do BNDES.
O avanço no serviço de tratamento de água e saneamento básico foi tema de uma videoconferência conduzida pelo govenador do Amapá, Waldez Góes, com secretários de Estado, prefeitos e representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nesta terça-feira, 28. A reunião abordou ainda os processos necessários para que as prefeituras tenham acesso ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do governo federal.
Por meio do PPI, o Estado e as prefeituras poderão adotar uma gestão compartilhada para o progresso no serviço de saneamento. Dessa forma, os municípios poderão deixar de executar diretamente e o serviço será feito por uma concessão terceirizada.
Com a entrada de capital do setor privado, caso seja aprovada a concessão, a perspectiva é que ocorram melhorias no processo produtivo e na prestação do serviço da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa). Esse aumento de eficiência irá expandir a atuação da empresa, gerando mais empregos.
Para isto, as prefeituras precisam aprovar os planos de saneamento e a legislação que autoriza o Estado a iniciar as agendas de consultas públicas com a população e de audiências com os possíveis investidores.
Waldez Góes destaca que a aprovação dos planos municipais é uma condição do novo Marco Legal do Saneamento Básico e o Amapá tem potencial para atender a demanda de todos os municípios.
“O Congresso Nacional aprovou um novo Marco Regulatório. O Amapá já estava na frente nessa formulação e podemos continuar no topo sendo o primeiro a alcançar a universalização”, destacou o governador.
O BNDES é o responsável pela formulação do projeto que será executado. De acordo com o representante do banco, Guilherme Albuquerque, as consultas públicas e as audiências são fundamentais para as próximas etapas de planejamento.
Os instrumentos políticos e planos municipais de saneamento – que cabem aos prefeitos entregarem ao Estado com aprovação nas Câmaras – passarão pela avaliação do público e investidores.
“O Amapá foi um dos primeiros estados a aderir ao projeto. Agora estamos no momento decisivo, porque vamos levar para consultar e apresentar para o mercado de investidores. Então precisamos ouvir os envolvidos”, disse Albuquerque.
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