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Gestores do Governo do Estado analisam os desafios e perspectivas da economia amapaense em livro

Publicação reúne diversos autores e foi lançada nesta quinta-feira, 13, com uma coletânea de artigos que abordam o setor econômico do Amapá.

Por Redação
13/08/2020 21h18

A auditora interna da Agência de Fomento do Amapá, Regina Celis é uma das colaboradoras do livro.

Da transição de Território para Estado às expectativas do futuro da economia amapaense são algumas das temáticas do livro Economia do Estado do Amapá, desafios e perspectivas, lançado nesta quinta-feira, 13 – data em que se comemora o dia do economista. A obra reúne diversos autores, entre eles gestores do Governo do Amapá, que relatam experiências a frente das secretarias de Estado, no enfrentamento à crise econômica e na criação de programas para incentivar o desenvolvimento econômico.

A obra coordenada pela professora Cláudia Chelala, apresenta em sete capítulos desde o contexto histórico do Amapá, evolução da participação na economia, os impactos da mineração, o desenvolvimento econômico, Zona Franca Verde, Tesouro Verde e região metropolitana.

Ela conta que idealizou o livro ao constatar a quantidade de produção de conhecimento dentro da Unifap, que são de interesse da sociedade.

"Na maioria das vezes a população não acessa esses matériais, pois são publicados em revistas eletrônicas nacionais e internacionais. Por isso, a ideia do livro, uma vez que é produto que mais facilmente circula dentro do Estado", explicou a professora.

De acordo com a professora, a escolha dos profissionais se deu por duas razões: uma parte é de professores da Unifap e os demais são técnicos do Estado que estavam desenvolvendo trabalhos propositivos relacionados à economia do Amapá.

O secretário de Estado das Cidades, o economista Antônio Pinheiro Teles Júnior, escreveu sobre o período que esteve à frente da secretaria de Estado do Planejamento, no capítulo “O Amapá no tempo da crise: a transição do Território para o Estado”.

“O estado foi criado em um momento que as atividades econômicas como a mineração estavam em retrocesso.  O objetivo final é identificar para que rumo o Amapá está caminhando. O Amapá durante 30 anos ficou dependente da economia do contracheque e não dá mais para ser assim”, explicou o economista durante o lançamento.

O programa Tesouro Verde, criado em 2018 como fonte de receita compensatória, gerada a partir da preservação das florestas, é apresentado no livro pelo secretário de Estado do Planejamento, Eduardo Tavares.

“Antes os produtores recebiam para derrubar árvores, hoje é o contrário. O Amapá está entrando nessa economia verde, buscando formas sustentáveis de produção e no livro explico sobre esse processo”, comentou Tavares.

Outro gestor que participa do livro é o diretor da Agência Amapá, Joselito Abrantes, que fez um recorte sobre o agronegócio, o aumento da produção de grãos em larga escala e a logística favorável para investimento nessa área.  

“É um segmento que pode dar uma resposta rápida, emprego e renda para a população do Amapá, saindo assim da dependência dessa economia do contracheque”, afirmou.

O livro também conta com a colaboração da economista, professora da Universidade Federal do Amapá, mestra em Desenvolvimento Regional que pesquisa e atua na área profissional do planejamento e políticas públicas, Regina Celis, que exerce também a função de auditora interna da Agência de Fomento do Amapá. No capítulo, a intelectual aborda a atuação do poder público, estadual e municipal, para reduzir a desigualdade, induzir a valorização do espaço e criar estratégias de planejamento urbano para melhorar a condição de vida.

Para a economista, o projeto é a oportunidade de oferecer ao público pesquisador, aos centros de educação, à sociedade uma base de pesquisa, de dados, estatísticas e temas que irão contribuir para mais produção científica e tomada de decisão de política sobre o Estado do Amapá.

“A produção do conhecimento no Amapá nas áreas econômicas e de desenvolvimento ainda são escassas, mas avançamos quando olhamos a contribuição que essa obra tem, quando tem ricas temáticas, traz um conjunto de informações estruturadas e com comprovação cientifica e técnica sobre a realidade dos fenômenos dinâmicos do Estado do Amapá’, disse a economista.

Além da contribuição dos gestores do estado, a obra também conta com artigos de Charles Chelala, Júlio Avelar, Marcelo José e Bruno Ricardo.

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