Comissão organizadora busca parcerias para a Festa de São Tiago
Objetivo é reduzir custos para o evento que é tradição de fé e cultura no Amapá
A Associação Cultural chegou a apresentar um projeto da festa com um custo estimado em R$ 600 mil, mas o governo do Estado não tem condições de atender integralmente, em função da escassez de recursos e da própria legislação que impede a celebração de convênios entre setores do poder Executivo e associações.
O encontro deste sábado serviu para definir prioridades e encontrar alternativas para reduzir custos. A Comissão de Eventos do Estado tem a função de planejar e realizar os eventos, unificando todos os entes envolvidos e reduzindo os custos de produção e realização, além de buscar parcerias.
O desafio é fazer a festa aproveitando os serviços ofertados pelas secretarias sem gerar ônus para o Estado. “Reunimos todas as secretarias para identificar como cada órgão pode contribuir. Essa medida reduz os custos e mantém a legalidade do processo”, explicou o secretário de Estado da Cultura, Carlos Matias.
A comissão é composta pelo Gabinete do Governador (GabGov) e pelas secretarias de estado da Cultura (Secult), Desenvolvimento Rural (SDR), Cidades (SDC), Ciência e Tecnologia (Setec), Comunicação (Secom), Turismo (Setur), Trabalho e Empreendedorismo (Sete) e Polícia Militar (PMAP).
A equipe visitou os locais utilizados para a encenação e fez o levantamento da infraestrutura necessária. Ficou definido que a partir de agora representantes da Associação Cultural e da prefeitura farão parte do grupo nas tomadas de decisão sobre evento.
Também ficou decidido que será montado um banco de dados de trabalhadores do município para que a mão de obra local seja aproveitada em todo o processo de construção do evento. “A ideia é fomentar o máximo possível a economia aqui do município”, afirmou o chefe adjunto de Gabinete do Governador e presidente da comissão, Carlos Marques.
A comunidade local concordou com os encaminhamentos e comprometeu-se em auxiliar a comissão na realização da festa. “Entendemos a situação financeira do Estado e vamos fazer o possível para reduzir os custos e buscar alternativas e parcerias”, afirmou o presidente da Associação Cultural, André Luiz Jacarandá.
No próximo encontro um do alvos da comissão serão os empreendedores que vão trabalhar no evento. Eles vão receber capacitação através das secretarias de Turismo e Trabalho e Empreendedorismo, além de financiamentos pela Agência de Fomento do Amapá (Afap).
No próximo encontro a Agência de Fomento do Amapá (Afap), a Setur e a Sete, iniciarão o trabalho com os empreendedores que estarão comercializando no evento, com capacitações e financiamentos.
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