Assistência a pacientes com HIV encerra Semana de Saúde na Fronteira
O objetivo é nivelar o atendimento dos pacientes entre os países.
Técnicos brasileiros e franceses mostraram suas metodologias e estratégias no tratamento, controle e cuidados, além de números sobre a infecção pelo vírus da Aids. Aline Miranda, do programa DST/Aids, apresentou dados de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
"No Oiapoque, 35 pessoas contraíram o vírus da Aids entre os anos de 2010 e 2016. Somente em 2016, sete pessoas já foram diagnosticadas com HIV", disse.
No lado francês a técnica La Bourries, informou que no mundo inteiro, pelo menos 22 milhões de pessoas estão sem tratamento antirretroviral. Na região da fronteira, o índice de desistência ou de pacientes que simplesmente desaparecem e abandonam o tratamento é de 17%.
Durante o debate foram apresentadas propostas para reforçar a assistência no diagnóstico e tratamento de pessoas que vivem na fronteira com vírus. No lado brasileiro, foi proposta a estruturação do atendimento em Oiapoque, prevista para o segundo semestre deste ano. Já o lado francês propôs a criação de um centro de referência no tratamento dos doentes e um médico na referência do tratamento da doença no município.
"Essas propostas resultarão no melhor atendimento aos pacientes e facilitará a troca de informação entre os profissionais dos dois países", destacou.
O Samu do Amapá e da Guiana Francesa também assinaram um acordo de intenção para o compartilhamento de informações e treinamentos. O objetivo é nivelar o atendimento dos pacientes entre os países.
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