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Ao som do Marabaixo, chama olímpica é recebida no Amapá para revezamento

A chama chegou a capital amapaense às 10h50 desta quinta-feira, 16, e seguiu para a comunidade do Curiaú, onde iniciou o revezamento

Por Redação
16/06/2016 09h53
Ao som do Marabaixo, a chegada da chama olímpica no Amapá foi marcada por festa e alegria entre os que aguardavam, ansiosos, a passagem do símbolo olímpico pelo meio do mundo.

O desembarque aconteceu às 10h50 desta quinta-feira, 16, no Aeroporto Internacional de Macapá Alberto Alcolumbre. A recepção ficou por conta das autoridades, personalidades e convidados. A festa foi embalada pelo som do grupo Devotos de São José Marabaixo da Juventude.

Na sequência, a chama olímpica seguiu para a comunidade quilombola do Curiaú, onde a tocha iniciou o revezamento. O taekwondista Venilton Teixeira, único amapaense que vai disputar as olímpiadas do Rio de Janeiro, acompanhou a chegada da chama. Ele, que também participou do revezamento, disse que esse momento é uma espécie de pré-estreia dos jogos.

“Eu já estou treinando pesado há três meses, mas agora, vendo a chama e realizando o sonho de carregar a tocha, eu sinto que as olímpiadas começaram para mim. É muito orgulho”, declarou.

O governador do Amapá, Waldez Góes, acompanhado da primeira-dama, deputada estadual Marília Góes, também esteve na recepção do fogo olímpico. Para o chefe do Executivo, esse é um momento único para o Amapá, principalmente diante dos investimentos que o Estado tem feito nos esportes.

“Um exemplo é o próprio Venilton, atleta da nossa terra e que sempre fizemos questão de apoiar. Agora, vai levar nosso nome e nossa bandeira para a maior competição esportiva do mundo, tendo grandes chances de trazer o ouro”, declarou Waldez, confiante no desempenho do atleta.

O governador também ressaltou o Centro Estadual de Alto Rendimento de Tênis de Mesa que está dando apoio à seleção cubana antes das olímpiadas. “Fechamos uma parceria com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa e com os atletas cubanos selecionados para os jogos. Vamos apoiá-los nos treinamentos até o início das olímpiadas”, completou.

 

Revezamento

A chama olímpica seguiu em comboio até à comunidade quilombola do Curiaú, onde acendeu a tocha para dar início ao revezamento. A cantora amapaense Patrícia Bastos, em uma canoa, foi a primeira a conduzir o símbolo olímpico.

Ao todo, 122 pessoas entre atletas, esportistas e personalidades, conduzem a tocha na passagem por Macapá. O percurso de 24 quilômetros encerrará no Monumento Marco Zero do Equador. O obelisco do monumento foi decorado com um imenso banner, que traz uma imagem de 20 metros da tocha olímpica.

Saindo de Macapá, a tocha olímpica segue para Santarém, interior do Pará, com o revezamento marcado para ocorrer na sexta-feira, 17. 

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