Governo do Amapá articula R$ 830 mil em recursos de emendas parlamentares para a Política da Mulher
Os valores serão destinados à aquisição de automóveis, aparelhamento e uma lancha para o atendimento integral às mulheres amapaenses.
Secretária Renata Apóstolo cumpriu agenda em Brasília (DF)
O Governo do Amapá foi em busca de recursos para as políticas públicas de assistência às mulheres amapaenses e garantiu R$ 830 mil em emendas parlamentares, que serão usados para a aquisição de automóveis, uma lancha e aparelhamento dos centros de atendimento.
O montante foi articulado esta semana durante agenda da Secretaria Extraordinária de Políticas para Mulheres (Sepm) com a bancada federal do Amapá em Brasília (DF).
A secretária da pasta, Renata Apóstolo Santana, apresentou as demandas aos deputados federais Pedro da Lua e André Abdon, e o senador Lucas Barreto.
Da Lua garantiu recursos no valor de R$ 200 mil, que serão destinados ao aparelhamento dos centros Cram e Camuf e AMA/LBTI, pertencentes a Sepm. Já Abdon destinou R$ 130 mil para a aquisição de automóveis para as unidades do Cram nos municípios de Laranjal do Jari e Oiapoque. E o senador Lucas Barreto destinou R$ 500 mil para a aquisição de automóveis para os atendimentos da Sepm e uma lancha.
“A lancha, sem dúvida será um divisor de águas para todo um trabalho na Rede de Atendimento à Mulher no Amapá (RAM), no que concerne ao atendimento e a acolhimento integral dessas mulheres e meninas ribeirinhas. Nosso Amapá possui uma infinidade de comunidades rurais e ilhas. Às vezes pelo acesso ou distância, não conseguimos chegar nessas mulheres e meninas. Com a lancha, vai facilitar muito o serviço desenvolvido pelos centros de atendimento”, pontuou Renata Apóstolo.
Troca de experiências
A comitiva técnica da Sepm também conheceu experiências exitosas da Secretaria da Mulher do DF, que tem a frente a secretária Ericka Filippelli.
Ela recebeu a secretária Renata Apóstolo Santana para um troca de conhecimentos e apresentação de projetos desenvolvidos na capital federal para as mulheres vítimas de violência, como o Observatório da Mulher do DF.
Outra experiência de sucesso é uma plataforma digital desenvolvida para colher dados referente às mulheres da capital em vários âmbitos, não só fixando números de violência, mas também de todo um contexto que essas mulheres estão inseridas.
Já há uma inspiração para o Observatório da Mulher no Amapá, com previsão de finalização para 2022. Filippelli também explanou sobre o Plano Distrital de Políticas para Mulheres e o Programa que reserva um percentual de vagas de emprego para mulheres em situação de violência.
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