Na Taça dos Hemisférios de Rugby, Quênia vence o Brasil no Zerão
Num jogo disputadíssimo, os quenianos venceram por 18 a17.
Confronto entre Brasil e Quênia faz parte do projeto de inclusão do rugby no Amapá
Cerca de três mil alunos amapaenses da rede pública e privada de ensino presenciaram, nesta sexta-feira, 17, de um jogo histórico. Brasil e Quênia disputaram uma partida válida pela Taça dos Hemisférios no Estádio Olímpico Zerão. Pela primeira vez o Amapá recebeu uma partida internacional da modalidade. Num jogo disputadíssimo, os quenianos venceram por 18 a17.A Taça dos Hemisférios foi organizada pelo Governo do Estado do Amapá (GEA), Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) e a empresa Total. A ideia era disseminar o esporte em terras amapaenses. Dentro da programação durante a semana, professores e estudantes participaram de clínicas sobre a modalidade. De acordo com Edinoelson Trindade, secretário de Estado do Desporto e Lazer, a intenção é divulgar dentro das escolas o rugby. “Esse foi um evento inicial, pois nossa intenção é implantar o rugby no ambiente escolar, na educação física e, em num prazo de dois anos, incluirmos o esporte nos Jogos Escolares”, disse.
O diretor de competições da CBRu, Bernardo Duarte, disse que o Amapá foi escolhido para receber a partida em virtude de todas as peculiaridades. Pois, a linha imaginária do Equador que é a linha central do campo do Zerão, também passa no Quênia. Além disso, ele destacou a importância de contribuir para o desenvolvimento no esporte. “Está tudo muito bonito. O estádio cheio de crianças que agora vão conhecer um pouco mais sobre o rugby. Acho que, de algum modo, atingimos nosso objetivo, que é desenvolver e disseminar o esporte. O Amapá possui esse simbolismo, a Linha do Equador, que contribuiu para escolha”, relatou.
João Vitor, estudante da escola Estadual Nilton Balieiro, estava eufórico com a partida e vibrou muito com os lances, mesmo sem conhecer muito como funcionava o sistema de pontos. Otimista, o garoto espera um dia poder jogar rugby no colégio. “É muito legal, principalmente, quando eles levantam o jogador lá no alto. Gostei muito e vou pedir para o meu professor formar um time na escola”, afirmou.
A Seleção Brasileira chegou a sair na frente no placar diante do Quênia, mas no segundo tempo os brasileiros não conseguiram manter o ritmo e, no finalzinho da partida, os quenianos passaram no marcador, vencendo por 18 a 17. Nicolas Smith, jogador do Brasil, afirmou que o time acabou relaxando no final. “Deixamos escapar no finalzinho a vitória. Conseguimos na primeira etapa manter um ritmo forte, mas vacilamos no final”.
Para assistir ao jogo, a população trocou um quilo de alimento não-perecível por uma pulseira de acesso ao estádio. Foram arrecadados mais de duas toneladas de produtos e doados à Casa da Hospitalidade, à Apae Macapá e ao Clube de Boxe Nelson dos Anjos.
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