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Infraero II e Ilha Mirim recebem 4ª edição do dia D de combate ao Aedes

Mais de 600 voluntários, entre civis e militares, participaram da ação na Zona Norte de Macapá.

Por Redação
20/06/2016 10h55

Voluntários percorreram as ruas e avenidas dos bairros para conscientizar os moradores, identificar e eliminar focos do mosquito

O dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti, realizado neste sábado, 18, aconteceu nos bairros Infraero II e Ilha Mirim, na zona norte de Macapá. Ao todo, foram vistoriadas 2.265 casas, sendo que em 75 delas, foram encontrados focos do mosquito, havendo a necessidade de aplicação de larvicidas em 3 delas. A ação faz parte do cronograma do Mistério da Saúde, e acontece sob a coordenação da Sala Estadual de Situação, criada para reunir estratégias de combate e controle do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika e coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

De acordo com o monitoramento, esse período do ano representa o quarto ciclo de vida mosquito, que já é a fase adulta. Para o coronel Wagner Coelho, da Sala de Situação, essa fase pode ser evitada quando o mosquito ainda está no primeiro ciclo. “Nós estamos trazendo para uma parte da comunidade aqui da Zona Norte, essa sensibilidade de fazer o combate. É importante que todos se conscientizem de que, se o mosquito não nasce, não teremos dengue, chikungunya e nem zika”, afirmou.

O mutirão contou com a participação dos profissionais de secretarias de Estado e do município de Macapá, Tribunal de Justiça (Tjap), Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Ministério Público (MP), Instituto Federal do Amapá (Ifap), Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) e gabinete da deputada estadual Marília Góes, que foram divididos em 11 pontos de referência para visitas domiciliares, para passar orientações aos moradores e identificar e eliminar focos do mosquito.

O morador Ed Barata, que reside no bairro Infraero II há 8 anos, reconhece a importância da ação. “Aqui em casa moram oito pessoas. Eu já peguei dengue, minha tia já pegou, meu irmão e também meu pai. Depois disso, nós passamos a fazer limpezas todos os finais de semana, para evitar contrair a doença novamente. Mas, apesar de fazermos a nossa parte, muita gente não faz e essa ação também conscientiza os vizinhos que parecem não estar nem aí”, relatou o morador.

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