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Campanha de violência contra a mulher reúne agentes da Segurança Pública

O evento faz parte da campanha de 16 Dias de Ativismo, promovida pelo Governo do Estado e que leva diversas atividades à população e serviço público.

Por Redação
06/12/2021 21h00

Encontro ocorreu nesta segunda-feira, 6, no auditório da Sejusp.

O papel estratégico da Segurança Pública no enfrentamento e prevenção da violência contra mulheres e o acolhimento das vítimas e conscientização da sociedade foram temas de mais atividade realizada nesta segunda-feira, 6, que faz parte da campanha 16 Dias de Ativismo, promovida pelo Governo do Estado. 

Esse encontro reuniu servidores da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Corpo de Bombeiros Militar (PM/AP), Instituto de Administração Penitenciária do Amapá(Iapen), Grupamento Tático Aéreo (GTA), além das polícias Militar (PM), Civil e Científica (Politec).

Para o secretário-adjunto da Sejusp, José Mont’Alverne, debater o fim da violência contra a mulher com as corporações é fundamental para entender que a agressão vai além da física, e o serviço público precisa estar preparado para todas as situações. 

“Somos o primeiro contato nas ocorrências, no atendimento da população, mas o nosso trabalho vai muito além da repressão, é também preventivo, educativo e de atenção as diversas formas de violência”, destacou. 

Laço Branco

Durante o evento, a titular da Secretaria de Políticas para Mulheres (Sepm), Renata Apóstolo, lembrou que o dia 6 de dezembro é também o “Dia do Laço Branco”, que incentiva homens a combaterem a violência de gênero. 

“É fundamental ampliarmos a participação masculina em um compromisso que é de todos, pelo fim da violência contra mulheres e meninas, começando pelos agentes que estão na linha de frente do acolhimento às vítimas”, disse Renata. 

A atividade contou com a presença do poeta popular Tião Simpatia, cearense parceiro do Instituto Maria da Penha desde a fundação. Ele é conhecido pelo trabalho que reúne música, cordel e cidadania, dentre eles “A Lei Maria da Penha em Cordel”. 

Na Sejusp, o artista-educador destacou o duplo papel, como homem e como artista, na colaboração do enfrentamento à violência contra as mulheres e meninas. 

“É uma realidade que produz feridas profundas nas vítimas e na sociedade, e que só vai mudar com a participação de todos. É aí também que entra a arte, essa linguagem subjetiva que atravessa barreiras e alcança o coração das pessoas”, finalizou.

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