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Em Laranjal do Jari, Waldez inspeciona ações às famílias atingidas por enchente

Comitê de crise antecipa estratégias para assegurar apoio à população afetada e ampliar investimentos em infraestrutura, saúde e fomento.

Por Redação
28/05/2022 19h15

Governador ouviu moradores de algumas das comunidades afetadas pela cheia.

O governador do Amapá, Waldez Góes, esteve neste sábado, 28, no município de Laranjal do Jari para averiguar ações do Estado para assistência às famílias atingidas pela cheia do rio. O nível do rio Jari alcançou 3,40 metros, afetando mais de 18 mil habitantes de 11 bairros e 19 comunidades. A média considerada normal pela Defesa Civil é de até 1,60 m.

Acompanhado do prefeito de Laranjal do Jari, Márcio Serrão, e de representantes da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (Sims), Agência de Fomento do Amapá (Afap), Secretaria de Saúde (Sesa), entre outros órgãos, Waldez ressaltou o amplo comprometimento do Estado, prefeitura e Bancada Federal para levar amparo à população.

"Essa sinergia entre Governo, Bancada Federal, e apoio das prefeituras fez com que alcançássemos o máximo de famílias atingidas pelas cheias, e antecipamos estratégias. Além da pronta-resposta das equipes de assistência social, saúde e defesa, também estamos garantindo fomento aos empreendedores e a infraestrutura necessária para a região alagada, conforme as águas recuem", assegurou o governador.

 

Reforço na Saúde

O Governo do Estado enviou uma equipe multidisciplinar de média e alta complexidade, formada por médicos, enfermeiros, além de medicamentos e insumos hospitalares, para ampliar a capacidade de atendimento no município.

"Esses profissionais atuam especialmente nos abrigos, com a atenção básica à saúde das famílias, como também garantem um apoio maior no hospital de Laranjal do Jari. Deslocamos mais um anestesista, por exemplo, para garantir que a maior demanda médica não afete a oferta de cirurgias", destacou o secretário-adjunto de Atenção à Saúde da Sesa, José Everton.

Além disso, técnicos da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) atuam no monitoramento da água e de doenças relacionadas à contaminação. Além disso, mais de 1 mil caixas com hipoclorito de sódio já foram distribuídas pelos técnicos para o tratamento da água.

 

Assistência Social

Além das ações para levar segurança alimentar aos afetados pela enchente, que já distribuíram mais de 8 mil cestas básicas no município de Laranjal do Jari e Vitória do Jari, as equipes da Sims atuam também no acesso ao programa Renda Para Viver Melhor, principal política pública socioassistencial do Governo do Estado.

Cerca de 3.800 famílias já foram visitadas e acompanhadas pelas equipes de assistentes sociais do Estado para realizar o pré-cadastro do programa. Na etapa atual, será feita a checagem documental e do Cad-Único, com a projeção de já inserir aproximadamente 1.200 famílias no mês de junho.

O benefício, pago no valor de R$ 311,00, é de caráter temporário de 2 anos, prorrogável mediante cadastro atualizado e parecer social favorável, não gerando direito adquirido ao beneficiado. O benefício não pode ser concedido cumulativamente com o Benefício do Programa Federal do Bolsa Família; Benefício de Prestação Continuada (BPC); Benefício de Auxílio Reclusão concedido pelo INSS e outros benefícios da Seguridade Social.

 

Fomento aos Empreendedores

O Governo do Estado disponibilizou R$ 4 milhões para a linha de crédito "Sinistro e Calamidade" para auxiliar na retomada das atividades econômicas no município. Somente em Laranjal do Jari, mais de 250 empreendedores foram atendidos pelos técnicos da Afap sobre como acessar os recursos, documentação necessária e formas de pagamento, conforme preconizadas pelo Banco Central.

Os recursos podem ser utilizados para compra de equipamentos, fortalecimento do capital da empresa e garantir a permanência das atividades, apesar do sinistro. Todas as linhas de crédito têm carência de 6 meses, sendo a taxa de juros para o empreendedor informal de 1,7% ao mês e, para o empreendedor formalizado, de 1,5% ao mês.

 

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