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Serviço de Acolhimento às Mulheres LBTI comemora bons resultados em um ano de atuação no Amapá

Aparelho público atende mulheres lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo no estado do Amapá.

Por Alice Valena
28/06/2022 15h28

O AMaLBTI é porta de entrada aos serviços públicos de cidadania e de saúde para essas mulheres em situação de vulnerabilidade social

O Núcleo de Acolhimento às Mulheres LBTI do Amapá (AMALBTI) completou um ano de funcionamento neste dia 28 de junho, Dia do Orgulho LGBTQIA+.

Com mais de 60 atendimentos mensais, 15 nomes e gêneros retificados, o AMALBTI é o primeiro e único aparelho público no Amapá que atende mulheres lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo.

O núcleo, que faz parte da estrutura da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (Sepm), é a porta de entrada aos serviços públicos de cidadania e de saúde para essas mulheres em situação de vulnerabilidade social e que possuem dificuldade de acesso a atendimentos e encaminhamentos de saúde e documental, por exemplo.

A criação do AMALBTI era um anseio antigo dos movimentos sociais LBTI e no início do ano passado. Em diversas reuniões e tratativas entre o Governo do Amapá e representantes desse segmento, o projeto se concretizou.

O núcleo conta com profissionais capacitadas e sensibilizadas às condições que mulheres LBTI são submetidas por conta de suas identidades.

"É muito bom chegar em um lugar que você sabe que vai ser tratada com dignidade", disse uma das acolhidas, L.F., de 20 anos, que teve encaminhamentos de saúde e atendimento psicológico.

O Núcleo AMALBTI possui serviços de psicologia, assistência social e assessoria jurídica, além dos projetos tocados no decorrer do último ano – que incluem estudantes do ensino médio, mulheres de comunidades tradicionais e mulheres em privação de liberdade, em parceria com o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

“Nessa data especial, desejamos que as políticas públicas incluam cada vez mais a população LGBTI+ e que os direitos dessa população sejam garantidos. Lembramos que a data marca um dia de luta: aos amapaenses LGBTIs, toda a força para a construção de uma sociedade livre de preconceitos”, enfatizou a coordenadora geral do AMALBTI, Dandara Souza.

Atualmente, os atendimentos estão sendo realizados, provisoriamente, na sede do Cram Macapá, na Rua São José, 1500, Centro, das 8h às 18h.

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