Transição de Governos: captação de investimentos do setor privado é tema de seminário técnico
Entre os eixos de interlocução, estão a diversificação da matriz energética do estado com fontes renováveis, concessões sustentáveis e o Plano da Nova Economia do Amapá.
Contratos de comércio internacional e incentivos ao empreendedorismo também foram destaque no seminário da Agência Amapá.
Em continuidade à agenda de Transição Governamental, onde os atuais gestores do Estado detalham à equipe do governo eleito o planejamento, avanços e pontos de atenção para continuidade de políticas públicas, a Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá) fez o balanço da interlocução com o setor privado.
Durante o seminário, o diretor presidente da Agência Amapá, Joselito Abrantes, e o vice-governador eleito, Teles Júnior - que também foi gestor da agência -, apresentaram as principais ações para captação de recursos privados e incentivos às atividades industriais no estado.
“Promovemos a ampla integração com os órgãos e parceiros do setor econômico na formulação de um plano que privilegie as vocações do nosso estado, dentro desse escopo de uma economia circular, sustentável, que produza riqueza associada à qualidade de vida da população'', declarou Abrantes.
O vice-governador eleito frisou a atratividade do estado para o mercado internacional. Teles Júnior relembrou o acordo celebrado entre o Governo do Estado e empresários russos para a importação de fertilizantes. Na prática, a medida melhora os custos destes insumos aos produtores rurais locais e posiciona o Amapá como corredor de escoamento dos produtos para o país.
"A delegação russa também assinou um acordo de intenções para importação de combustíveis e exportação de produtos brasileiros, como açúcar, café, soja, proteína animal, além do açaí amapaense. É resultado da efetividade das ações do Estado em destacar o Amapá para o comércio internacional", concluiu Teles.
Nova Economia do Amapá
Em fevereiro deste ano, o governador do Amapá, Waldez Góes, implantou o Plano da Nova Economia do Amapá, um conjunto de políticas públicas para um novo e mais eficiente modelo de desenvolvimento econômico para o Estado, com a previsão de geração de mais emprego e renda, respeitando o meio ambiente e oportunizando a qualidade de vida aos amapaenses.
No plano constam ações para a mudança da base da economia amapaense de um modelo linear para circular, focado na captação de recursos e na economia verde. Os projetos da Nova Economia do Amapá focam em mercados estratégicos como a Indústria Verde, Produção de Alimentos, Concessão Florestal Sustentável, Energia Renovável, Turismo, Infraestrutura de Integração.
Alguns programas da Nova Economia são executados pela Agência Amapá, como:
- Amapá Solar
O programa foi criado no mês de março deste ano e destina linhas de crédito, por meio da Agência de Fomento do Amapá (Afap), para ampliar a produção de energia renovável. Com investimento inicial de R$ 5 milhões, o incentivo é parte integral da agenda de crescimento sustentável e implantação da Nova Economia do Amapá, plano do Estado para o desenvolvimento da economia circular no período 2022-2030.
Como estratégia para ampliação de mão de obra qualificada e inserção da população jovem no mercado de trabalho, o Governo também contratualizou com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) a capacitação de 200 participantes do programa Amapá Jovem em instalação de sistemas fotovoltaicos.
A iniciativa já repercute na reorganização do mercado. Há quatro anos, havia somente três empresas do setor em operação no Amapá; atualmente já são mais de 40 fornecendo o serviço e que já começaram a receber os primeiros técnicos formados a partir das ações transversais do Governo.
- Selo Amapá
Os produtos de origem amapaense são reconhecidos e valorizados, tanto no âmbito local, quanto nacional e internacional, a partir deste selo de origem. O Selo Amapá – “Produto do Meio do Mundo – Amapá – Amazônia – Brasil”, instituído em janeiro de 2018, destaca as potencialidades do Estado, agrega valor e proporciona maior competitividade no mercado.
O Programa recebeu upgrades dentro do Plano da Nova Economia e já conta com mais de 145 empresas certificadas com o Selo Amapá, com um mix acima de 300 produtos oferecidos, e outras 40 empresas seguem em processo de certificação. As ações estratégicas de expansão da política pública incluem catálogos, vitrines de negócios e promoções comerciais.
Para promover estas mercadorias e incentivar a adesão de outros produtores à certificação de origem, o Governo do Estado realiza a 1ª Feira de Negócios e Inovação do Selo Amapá, entre os dias 9 e 11 de dezembro, no Complexo Turístico da Beira Rio.
- Minha Primeira Empresa
Principal política pública de incentivo à vocação empreendedora do estado, o programa Minha Primeira Empresa também foi atualizado para a Nova Economia do Amapá e já publicou três editais desde a primeira edição, em 2019, e que somam mais de 110 novas empresas financiadas, com geração direta de 300 novos postos de trabalho.
Além do fomento, a estratégia do Governo do Estado inclui a capacitação, orientação e acompanhamento destes novos empresários como forma de garantir a sustentabilidade e longevidade dos projetos.
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