Governo do Amapá começa a implantar Plano Estadual de Prevenção à Gravidez na Adolescência em Tartarugalzinho
O Amapá é o primeiro estado do país a elaborar esse planejamento e agora está expandindo aos municípios.
A estratégia foi apresentada a profissionais de saúde do município que atuam de forma direta ou indireta com adolescentes
O Governo do Amapá iniciou a implantação, em Tartarugalzinho, do Plano Estadual de Prevenção a Gravidez na Adolescência. A iniciativa está sendo levada aos municípios pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
A estratégia foi apresentada a profissionais de saúde do município que atuam de forma direta ou indireta com adolescentes, no período de 21 a 25, pela Coordenadoria de Políticas de Atenção à Saúde (CEPAS) da Sesa.
Palestras, dinâmicas em grupo e rodas de conversas com dinâmicas, fazem parte da oficina de capacitação dos participantes, que visa a elaboração do plano com estratégias intersetoriais que desenvolvem ações que abrangem a saúde sexual e saúde reprodutiva de adolescentes.
"A implantação e efetivação do plano de prevenção da gravidez na adolescência no Estado do Amapá é de fundamental importância se considerarmos o índice de gravidez na adolescência, bem como de mortalidade materna e infantil seguido das Infecções Sexualmente Transmissíveis que advém deste público", alertou a gerente da CEPAS, Rai Nunes.
Os municípios estão se organizando intersetorialmente para a implantação do plano e tendem a qualificar o cuidado integral com o público adolescente e consequentemente melhorar os indicadores de saúde que envolvem a gravidez na adolescência e seus impactos.
Em Tartarugalzinho, participam do treinamento profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, Núcleo de Cidadania do Adolescente, Conselho Municipal de Saúde, Conselho Tutelar, articulares sociais do selo UNICEF e responsável técnico da Unidade Mista de Saúde.
De acordo com Jonathan Magave, que é agente comunitário do município, os desafios são diversos, por isso é de extrema importância discutir diretrizes de prevenção a gravidez em adolescentes.
“São 20 anos trabalhando diretamente com a comunidade e convivo com o desafio de trabalhar com adolescentes, esse momento abre um leque de conhecimento e orientações, dando um norte para criar métodos de trabalho”, avaliou o agente.
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