Produtores de grãos destacam potencialidades do Amapá
Empenho do Governo do Estado faz com que os produtores tenham segurança para continuar investindo no plantio de grãos.
O primeiro transbordo de grãos foi realizado na quarta-feira, 27.
Logística, localização geográfica e o apoio do Governo do Estado do Amapá (GEA) são as principais características destacadas pelos produtores e empresários que optaram por investir no Estado. Com a exportação de grãos, a expectativa é que o número de investidores no setor aumente ainda mais.
Um dos produtores que decidiu investir na agricultura no Amapá é Valmir Franco. O produtor chegou ao Estado em 2006 com expectativa de produzir soja. Fez o plantio experimental na região de Santo Antônio da Pedreira, com 50 hectares. Também plantou arroz e milho para avaliar como se desenvolveriam.
Durante o primeiro transbordo de soja, que ocorreu na manhã de quarta-feira, 27, na Companhia Docas de Santana, Franco comemorou o espaço para armazenamento e exportação de grãos e ressaltou que desde o primeiro momento recebeu apoio do Governo do Estado. “Estou satisfeito com esse momento que ocorreu antes do que eu esperava. Quando chegamos, o governador Waldez perguntou o que precisávamos. Respondemos: energia, estrada e armazenamento. Hoje, ele cumpriu mais uma etapa”, afirmou o produtor.
Para o presidente da Associação de Produtores de Soja do Amapá (Aprosoja), Daniel Sebben, a localização das propriedades e a pavimentação das estradas revelam o potencial amapaense para o crescimento do setor agrícola. “O acesso, a localização privilegiada das propriedades, estradas pavimentadas e o início das exportações são incentivos para continuar investindo no setor. Hoje, podemos dizer que a produção é totalmente viável no Amapá e tem tudo para crescer”, disse Sebben.
O produtor Carlos Kaaczam pretende continuar com a atividade devido ao empenho do GEA. Para ele, a exportação é um avanço no agronegócio. “O governo está empenhado no trabalho com o agricultor para o desenvolvimento da região. Isso faz com que tenhamos segurança e confiança para continuar investindo no Amapá”, disse.
Além do investimento em pavimentação das rodovias AP-010, na região sul, e da AP-70, na região sudoeste, corredores de escoamento, a exportação via porto da Companhia Docas de Santana e o incentivo à ocupação do cerrado amapaense, o governo trabalha ainda na regularização das terras. “O Amapá é a última fronteira agrícola. Estamos tornando os nossos campos produtivos e trazendo uma nova matriz econômica para o Estado”, explicou o presidente da Companhia Docas de Santana, Eider Pena.
Transbordo e exportação
O primeiro transbordo de grãos foi realizado na quarta-feira, 27, quando 500 toneladas de soja foram armazenadas na unidade gerenciada pela empresa Cianport. Os três silos (espaços para estoques de grãos) possuem capacidade para 54 mil toneladas. A previsão é de que, após toda a colheita de grãos, o Amapá faça a primeira exportação via porto em setembro deste ano. O destino são os mercados asiático e europeu.
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