Seed e órgãos de defesa se unem para ampliar segurança nas escolas

Durante o encontro foram discutidos como cada instituição pode contribuir nas ações preventivas

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) reuniu nesta segunda-feira, 3, com órgãos de Segurança Pública e de Defesa da Criança e do Adolescente para definir ações de fortalecimento da segurança na rede de ensino do estado.

A reunião contou com representantes da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público do Estado (MPE) e dos Conselhos Tutelar e da Educação.

Durante o encontro foram apresentadas propostas para o fortalecimento da prevenção e do combate aos crimes no ambiente escolar, trabalhando desde o acolhimento psicológico e de orientação para alunos, professores, pais e responsáveis.

“A segurança em nossas escolas vai além da patrimonial, segurança psicológica, emocional e física. Temos que trabalhar todas as vertentes, tanto para os professores, alunos e pais. É importante todos os órgãos atuarem juntos nesses propósitos”, disse Sandra Casimiro, secretária de Educação. 

Um diagnóstico mais detalhado da realidade de cada escola em todo o estado, iniciando por Macapá e Santana, será realizado pela Seed em parceria com a Sejusp.

“Estamos juntos para atuar com a força de segurança através da Sejusp e polícias Civil e Militar na prevenção de forma mais presente. A ação integrada é importante para que os pais tenham ainda mais confiança de que estão deixando seus filhos num ambiente escolar eficiente e seguro”, destacou José Neto, secretário da Sejusp.

Mais policiamento

Umas das sugestões discutidas no encontro foi a ampliação da presença policial nas escolas, através de patrulhas da Polícia Militar e da participação das delegacias especializadas em investigações de atos infracionais e de crimes cibernéticos, não só para averiguação, mas para palestras de orientações junto à comunidade escolar.

“Vamos aumentar ainda essa semana o policiamento escolar, não só nas escolas, mas também junto as famílias quanto a violência doméstica, que também afeta a formação daquele estudante que vai pra escola, muitas vezes abalado”, disse coronel Adilton Corrêa, comandante-geral da PM.

Ampliação da rede

Os promotores de Justiça Elissandra Verardi, da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos da Infância e Juventude de Macapá, Iaci Pelaes, da Promotoria de Defesa da Educação (PJDE), sugeriram a criação de uma rede mais ampla de amparo as instituições educacionais.

“É importante a inclusão de outras secretarias também neste grupo, ampliando a atuação juntos aos estudantes”, disse a promotora Elissandra Verardi.

“Estamos abertos para participar e ajudar na proteção da educação em todos os seus níveis”, destacou o promotor Iaci Pelaes.

Novo protocolo

Nos próximos dias os representantes das áreas de Segurança, Defesa da Criança e de Educação, que estiveram no encontro, além de representantes da Saúde e Assistência Social, vão se reunir para discutir e definir o novo Protocolo de Segurança nas Escolas.

“Não é só no Amapá, a educação do Brasil todo precisa ter essa integração, entre Educação e os demais órgãos. É o momento de abrir esse debate sobre a violência. Tivemos casos em São Paulo, Minas e Pará, e temos que estar ainda mais preparados com as atuações já definidas”, finalizou a secretária Sandra Casimiro.

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