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Clécio Luís reúne com ministro de Minas e Energia em defesa da pesquisa de petróleo e gás no Amapá

Estrutura montada no município de Oiapoque aguarda apenas a liberação do Ibama para operar.

Por Worchiely Costa
17/05/2023 07h00

Exploração de petróleo na costa do Amapá foi tema de reunião com o Ministério de Minas e Energia

O governador do Amapá, Clécio Luís, defendeu junto ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, perspectivas sustentáveis e ambientalmente seguras para a exploração de petróleo e gás na margem equatorial do Amapá.

O encontro, realizado na terça-feira, 16, em Brasília, contou com a presença dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, do deputado federal, Augusto Pupio, delegação de empresários amapaenses, e representantes da Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio), Sebrae-AP e Associação Comercial e Industrial do Amapá (Acia).

"Saio muito confiante desta reunião que a Petrobrás poderá dar prosseguimento aos trabalhos. Estamos bem representados pela bancada unida, e com a vinda de empresários dos Estados Unidos, queremos unir o governo em torno dessa pauta, principalmente pela importância e pelo impacto que essa atividade pode trazer para a economia do Amapá", destacou Clécio Luís.

Na oportunidade, o ministro de Minas e Energia manifestou apoio à pauta, e garantiu que o assunto passa a ser prioridade para o ministério em busca de entendimento junto ao Governo Federal.

"O Ministério de Minas e Energia tem que ser visto como uma extensão do Governo do Amapá, estamos à disposição para o que for necessário e garantir desenvolvimento do estado", pontuou o ministro, Alexandre Silveira.

Buscar o equilíbrio econômico com sustentabilidade é o ponto de partida para o desenvolvimento da economia amapaense, e a exploração de petróleo e gás, atendendo todos os requisitos necessários, pode representar um grande avanço.

"O Amapá sonha com esse projeto há pelo menos uma década, e estamos felizes com o apoio do ministro Alexandre Silveira. E tenho certeza que com a sensibilidade do presidente Lula, irá liderar esse processo de unificação dentro do governo. E quem vencerá é o povo do Amapá e o povo brasileiro", ressaltou o senador Davi Alcolumbre.

Para o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR), Waldez Góes, o Amapá está preparado para receber a agenda do petróleo e gás, seguindo as regras ambientais. A Petrobras segue os parâmetros mais rígidos de segurança.

"No Amapá, 65% das pessoas estão no CadÚnico, então é necessário explorar as riquezas do estado para atender essa população. Esse assunto da margem equatorial é tratado como prioridade do governo Lula. Discutimos os problemas reais da sociedade brasileira, reconhecemos as dificuldades. Nós somos os maiores produtores de energia limpa, e temos o direito de pesquisar nossas riquezas", pontuou o ministro.

O senador Randolfe Rodrigues finalizou destacando que o empenho do Governo do Estado, de parlamentares amapaenses, e empresários locais é em favor da população e do desenvolvimento do Amapá.

"Essa pauta é fundamental não só para o Amapá, mas para todo o Brasil. O presidente Lula está convicto, o ministro Alexandre Silveira está convicto e todos nós da bancada estamos empenhados para garantir a exploração do petróleo da margem equatorial do Brasil. Estamos otimistas!", ressaltou o senador Randolfe Rodrigues.

Pesquisa
A Petrobras aguarda desde o final do ano passado uma autorização para fazer o simulado de emergência na região amazônica da margem equatorial do Amapá, onde acredita haver grande potencial para descoberta de reservas comerciais de petróleo. Esse aval seria um passo inicial para uma posterior perfuração na área.

A licença ambiental é emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), porém, o documento ainda não foi expedido, impedindo a avaliação da estatal para saber o verdadeiro potencial no litoral.

A região abrange cinco bacias sedimentares, que se estendem da costa do Amapá ao Rio Grande do Norte. Ainda pouco conhecida, a porção brasileira da margem equatorial tem grandes expectativas no setor. Isso porque a região está ao lado das bacias da Guiana e do Suriname, onde são acumuladas mais de 25 descobertas.

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