Governo do Amapá adquire respiradores mecânicos e monitores para tratamento de pacientes com síndromes respiratórias
Equipamentos chegaram ao estado na madrugada deste sábado, 20, e serão distribuídos estrategicamente entre quatro unidades de saúde.
Respiradores e monitores serão distribuídos para os hospitais públicos de Macapá e Santana
O Governo do Amapá adquiriu 15 respiradores mecânicos e 12 monitores hospitalares para ampliar atendimentos de média e alta complexidade no estado. Os aparelhos chegaram na madrugada deste sábado, 20, por transporte aéreo e serão distribuídos estrategicamente para o Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), o Pronto Atendimento Infantil (PAI), o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) e o Hospital Estadual de Santana (HES).
As quatro unidades de saúde são responsáveis por receber pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que atinge, principalmente, crianças. O respirador mecânico é utilizado quando o paciente tem dificuldade para respirar sozinho e cumpre a finalidade de funcionar como uma espécie de pulmão artificial. Já o monitor hospitalar é responsável por aferir os sinais vitais e informações importantes acerca do estado do paciente em acompanhamento.
De acordo com a secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli, a aquisição desses aparelhos amplia a capacidade de atendimento das unidades.
"Estamos trabalhando diariamente para suprir a necessidade dos nossos pacientes, seja ampliando leitos ou fazendo a aquisição de mais equipamentos para o estado", enfatiza a secretária.
Síndromes gripais
O Governo do Amapá declarou situação de emergência devido ao surto de síndrome gripal que atinge, principalmente, as crianças com menos de seis anos de idade. Desde o dia 13 de maio, o Estado já ampliou o número de leitos infantis, adquiriu equipamentos, reforçou escalas de plantão e está em tratativas com o Governo Federal para trazer mais profissionais de saúde.
Os dados epidemiológicos apontam que, de janeiro até a primeira semana de maio deste ano, o Amapá teve aumento de 53,11% nos casos de síndrome gripal, e 108,33% evoluíram para as formas mais graves da doença, comparado ao mesmo período de 2022.
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