Ação humanitária do Governo do Amapá garante 200 atendimentos de saúde para famílias do Bailique
Moradores do arquipélago tiveram acesso a consultas pediátricas, de clínico geral, e nas especialidades de nutrição, psicologia e odontologia.
Pediatria foi uma das especialidades disponíveis
Desde sexta-feira, 23, o Governo do Amapá garantiu 200 atendimentos de saúde para famílias do arquipélago do Bailique. A ação humanitária levou para os moradores consultas pediátricas, de clínico geral e de especialidades de nutrição, psicologia e odontologia. Nos dois primeiros dias, os profissionais de saúde foram até as comunidades mais distantes para atender, principalmente, pessoas com dificuldade de locomoção.
Já no domingo, 25, os serviços se concentraram em uma grande ação na Vila Progresso, a mais populosa das comunidades do Bailique. Foi assim que a dona de casa Josiane Silva conseguiu uma consulta com o pediatra para a filha de dois meses.
“Moramos longe, é difícil sair daqui. Minha bebê foi atendida e já até recebemos o remédio para cuidar dela em casa”, disse Josiane.
Outra moradora beneficiada com a ação foi a costureira Edinalva Pantoja. Ela conta que o isolamento torna difícil o acesso das pessoas aos serviços de saúde.“A gente fica feliz quando uma ação como essa chega aqui na nossa comunidade. Tenho colesterol alto, hoje consultei e recebi os remédios”, comentou.
A manicure Aniz Monteiro, de 58 anos, comemorou o atendimento com um nutricionista sem precisar sair do arquipélago. Ela tem gordura no fígado e precisa de uma dieta cautelosa.
“Agora, eu já sei o que posso comer e o que não posso”, disse a moradora.
Os atendimentos também incluem palestras educativas, com instruções para as crianças sobre higiene bucal. Os moradores também puderam atualizar sua caderneta vacinal. Na ação, foram aplicadas 200 doses de vacina, entre imunizantes contra Covid-19 e Influenza.
Missão humanitáriaDesde sexta-feira, 23, o Governo do Amapá mantém no Bailique uma missão humanitária com entrega de alimentos, água e caixas d’água e hipoclorito para os moradores. Também há serviços de emissão de documentos e de assistência jurídica. O arquipélago passa por dificuldades, como falta de energia e de água devido aos fenômenos da erosão, conhecido como terras caídas, e salinização dos rios, que tornam impróprio o consumo da água.
Em outra frente, o governador, Clécio Luís, coordena uma força-tarefa para restabelecer a energia no arquipélago, que está há quase 30 dias sem eletricidade. A CEA Equatorial informou que está trabalhando numa extensão de 3 quilômetros na instalação de postes e cabeamento de energia para resolver de maneira emergencial o problema.
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