Novo PAC: terminais hidroviários vão fortalecer economia e mobilidade no Amapá
Com investimentos de R$ 140 milhões, estruturas serão erguidas nos municípios de Mazagão, Oiapoque, Laranjal do Jari e Calçoene.
Na fronteira, Oiapoque é um dos municípios beneficiados com a nova estrutura
Os rios do Amapá são essenciais para os setores da economia e da mobilidade, já que são verdadeiras estradas por onde navios e pequenas embarcações transportam, todos os dias, passageiros e cargas. É em busca de garantir mais conforto e segurança a quem usa esse serviço que o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) direciona R$ 140 milhões para a construção de quatro terminais hidroviários no interior do Amapá.
Os projetos fazem parte de um pacote de medidas reivindicadas pelo Governo do Estado junto à bancada parlamentar amapaense em Brasília-DF. Os terminais hidroviários serão erguidos nos municípios de Mazagão, Oiapoque, Laranjal do Jari e Calçoene.
“São estruturas que vão levar dignidade aos usuários do transporte fluvial, pois, em nosso estado, os rios formam importantes vias de acesso. Esse investimento beneficia também o setor econômico, já que os terminais poderão ser usados como ponto de entrada e saída da produção agrícola dos municípios”, destacou o governador, Clécio Luís.
O Novo PAC também garante recursos para obras e ações como limpeza, derrocamento (retirada de material do fundo do rio) e sinalização em hidrovias que permitam a navegabilidade ao longo de todo o ano. O investimento total no Amapá na área de Transporte Eficiente e Sustentável será de R$ 2,2 bilhões.
Além de atender o interior amapaense, o programa do Governo Federal destina recursos para a construção de terminais em Macapá e em Santana. Ao todo, o Novo PAC, anunciado na última sexta-feira, 11, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vai investir R$ 28,6 bilhões em obras estruturantes no Amapá nos próximos quatro anos, com recursos para as áreas de transporte, assistência social, saúde e educação, mais geração de renda e emprego. Confira como ficou a distribuição dos investimentos para o estado:
Inclusão digital e conectividade
O programa incluiu o eixo para levar internet de alta velocidade a todas as escolas públicas e unidades de saúde. Além de expandir o 5G, vai levar rede 4G a rodovias e regiões remotas. Investimento: R$ 1,2 bilhão.
Saúde
Serão construídas novas unidades básicas de saúde, policlínicas, maternidades e compra de mais ambulâncias para melhorar o acesso ao tratamento especializado. O complexo industrial de saúde, também receberá investimentos, fortalecendo a oferta de vacinas, hemoderivados e na telessaúde para aumentar a eficiência em todos os níveis de atendimento à população. Investimento: R$ 1,3 bilhão.
Educação, ciência e tecnologia
A construção de creches, escolas de tempo integral e a modernização e expansão de Institutos e Universidades Federais são prioridades. O programa vai impulsionar a permanência dos estudantes nas escolas, a alfabetização na idade certa e a produção científica no Brasil. Investimento: R$ 14,6 bilhões.
Infraestrutura social e inclusiva
Às ações de Educação se somam às do eixo que garantirá o acesso da população a espaços de cultura, esporte e lazer, apostando no convívio social e na redução da violência. Investimento: R$ 300 milhões.
Cidades sustentáveis e resilientes
Para que as cidades se adaptem às mudanças climáticas e ofereçam melhor qualidade de vida para a população, o eixo vai construir novas moradias e financiar a aquisição de imóveis. O Novo PAC investirá também na modernização da mobilidade urbana de forma sustentável, em urbanização de favelas, esgotamento sanitário, gestão de resíduos sólidos e contenção de encostas e combate a enchentes. Investimento: R$ 1,5 bilhão.
Água para todos
O eixo garantirá água de qualidade e em quantidade para a população, chegando até as áreas mais remotas do país. Os investimentos em recursos hídricos fortalecem as comunidades frente aos desafios hídricos e climáticos. O Novo PAC investe na revitalização das bacias hidrográficas, e ações integradas de preservação, conservação e recuperação. Investimento: R$2,1 bilhões.
Transporte eficiente e sustentável
O eixo reúne os investimentos em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias em todos os estados do Brasil a fim de reduzir os custos da produção nacional para o mercado interno e elevar a competitividade do Brasil no exterior. Investimento: R$ 2,2 bilhões.
Transição e segurança energética
E para atender ao desafio da transição e segurança energética, 80% do acréscimo da capacidade de energia elétrica virá de fontes renováveis. Por meio do programa Luz para Todos, o Novo PAC vai antecipar a universalização de comunidades isoladas na Amazônia Legal. O eixo garante a diversidade da matriz energética, a soberania brasileira, a segurança e eficiência energética para o país crescer de forma acelerada, gerando emprego, renda e inclusão social. Investimento: R$ 800 milhões.
Inovação para a indústria da defesa
Os investimentos no eixo permitirão equipar o país com tecnologias de ponta e aumento da capacidade de defesa nacional. Investimento: R$ 4,5 bilhões.
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