Governo do Estado garantiu a coleta, triagem e reciclagem de mais de cinco toneladas de resíduos na 52ª Expofeira do Amapá

Projeto foi executado até o último dia de Expofeira

Com o projeto 'ExpoEco', o Governo do Estado garantiu a coleta, triagem e reciclagem de mais de cinco toneladas de resíduos sólidos gerados durante os dez dias de Expofeira do Amapá. Entre os materiais, estão vidro, metal, orgânicos e plástico. Eles foram tratados dentro da tenda sustentável da iniciativa, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá. 

O projeto envolveu a participação de três startups: Amazon Reuse, Vitrum e Ecológica Resíduos. A iniciativa gerou 30 empregos, entre diretos e indiretos, beneficiando trabalhadores que auxiliaram com o trabalho de coleta e garantindo a movimentação de mais de R$ 15 mil em renda formal e informal.

“Todos puderam acompanhar esse processo junto com a gente. O impacto é tanto ambiental, no sentido de que essas cinco toneladas não vão para aterro sanitários, para o rio Amazonas ou para as florestas, mas também existe o impacto de geração de renda”, detalhou Marília Nery, empreendedora à frente da startup Amazon Reuse.

"O processo desenvolvido aqui desencadeia uma série de outros com benefícios econômicos e ecológicos para a sociedade e para o meio ambiente. É a preocupação do Governo em desenvolver o estado de maneira responsável e sustentável, por meio da ciência e da tecnologia", pontuou Barros.

Inovação

Uma tecnologia desenvolvida no projeto foi a possibilidade de rastrear o percurso dos resíduos desde o ponto de coleta até seu destino final. O sistema desenvolvido em parceria com a startup Amaztrace também permitiu acompanhar, em tempo real, a quantidade de resíduos coletados durante a Expofeira.

Cada material coletado foi descartado de forma específica. Os resíduos orgânicos foram destinados para pátios de triagem e transformados em compostos orgânicos para substituir fertilizantes químicos. Os materiais de metal foram levados para empresas de reciclagem que o retornaram para sua cadeia produtiva, transformando-os em novas latinhas, enquanto o PET foi destinado para cooperativas trabalharem com artesanato.

No caso dos resíduos de vidro, o material foi entregue para a empresa Vitron, que o transforma em areia de vidro, podendo ser usado na construção civil, processo esse que estava sendo demonstrado na própria tenda, através da exposição de uma máquina de triturar vidro. O equipamento é capaz de gerar três formas de areia de vidro, uma gramatura grossa, uma média e uma fina, sendo destinados para diferentes finalidades.

Entre os trabalhadores beneficiados está Raimundo Jesus, que ajudou o projeto trazendo latinhas para serem recicladas.

“É muito bom porque a gente contribui para um trabalho que sabemos que faz um bem para as pessoas e para o meio ambiente, além disso tudo, conseguimos ganhar um dinheirinho”, disse seu Raimundo.

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