Governo do Amapá leva ação social para mães de crianças com espectro autista no Macapaba
O Centro de Atendimento à Mulher e Família (Camuf) fez atendimentos de psicologia, assistência social, enfermagem e fisioterapia, na quadra da Escola Antônio Munhoz.
A ação contou com a parceria de diversas instituições sociais
O Governo do Estado levou uma ação social voltada para mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que vivem no Habitacional Macapaba, zona norte de Macapá. A ação concentrou atendimentos na Escola Estadual Antônio Munhoz e contou com serviços de assistência social, enfermagem, fisioterapia e psicologia, ofertados pelo Centro de Atendimento à Mulher e Família (Camuf), Rede Super Fácil e parceiros.
Com o objetivo de evidenciar a realidade e desafios de mães com filhos dentro do espectro autista, o trabalho desenvolvido buscou trazer o bem-estar físico e mental para essas mulheres. Segundo a secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Adrianna Ramos, a realidade enfrentada por esse público é invisibilizada no dia-dia.
“Nossa preocupação é atender as mães de crianças atípicas a considerar que são muitos os desafios que elas vivenciam. Iniciamos a escuta ativa dessas mulheres para que possamos reunir informações e formular um projeto voltado para mães de crianças com espectro autista e outras síndromes do neurodesenvolvimento”, disse a secretária.
A ação contou com a parceria de instituições sociais, como Bloco do Abel, Associação do Macabapa, Amigos de Pessoas Deficientes do Macapaba; Espaço Evoluir; Rotary Clube; Núcleo de Avaliação do Desenvolvimento (Nande).
A coordenadora do Bloco do Abel, Alice Bessa, falou sobre o trabalho desenvolvido pela associação há nove anos, envolvendo as famílias dentro de espaços como o Habitacional Macapaba.
“Estamos aqui nessa ação por conhecer a realidade dessas famílias, nosso objetivo é cadastrar essas famílias em programas de assistência. Esse momento foi possível devido a parceria de várias entidades, porque as mães das pessoas com autismo e deficiência precisam de cuidados e atenção, por isso essa parceria com a Secretaria de Políticas para Mulheres é muito importante para que esse tipo de projeto ocorra”, destacou Alice Bessa.
Quem pôde acessar todos os serviços oferecidos foi a dona de casa Edigleuma Araújo Dias, de 45 anos, mãe de três filhos, dos quais um deles, uma menina de 5 anos, está em investigação do espectro autista.
“O que digo para mães atípicas é que busquem ajuda, porque não é fácil para gente que lida com um filho autista. Temos que fazer um esforço e colocar primeiro Deus na frente, então depois correr atrás do diagnóstico. É muito importante essa atenção do Governo com a gente, porque é muito difícil encontrar ajuda de um profissional. Não podemos desistir, porque nossos filhos dependem de nós”, disse a dona de casa.
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