Governo do Amapá e Tjap iniciam projeto que busca diminuir a reincidência de casos de violência doméstica
A iniciativa se estende até 29 de novembro e é dividida em quatro ciclos, com cinco encontros presenciais.
A ideia do projeto é quebrar o ciclo da violência
Uma parceria entre o Governo do Estado e o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) mantém o projeto ‘Círculos Restaurativos’, que busca conscientizar os homens autores de violência doméstica e de gênero sobre as consequências dos atos. O objetivo é reduzir a reincidência deste tipo de crime.
A estratégia é coordenada por técnicos da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres com auxílio do Núcleo Psicossocial de Acolhimento às Famílias (Nupaf) do Tjap. O primeiro encontro promovido pelo projeto em 2024 aconteceu na sexta-feira, 1º.
A iniciativa se estende até 29 de novembro e é dividida em quatro ciclos com cinco encontros presenciais que abordam temas como a Lei Maria da Penha, comunicação não-violenta, além de gênero e masculinidade. Os participantes são homens encaminhados pelo Nupaf e que não respondem a processos judiciais, porém atendem ao perfil do projeto.
De acordo com a secretária de Políticas para Mulheres, Adrianna Ramos, os autores de violência doméstica precisam entender que existe a reflexão, e acima de tudo, existe punição para tais atos.
“Nossos técnicos estão trabalhando com as dinâmicas de reflexão e autoconhecimento para transformar as atitudes dessas pessoas, mas é importante ressaltar que há punição para a violência doméstica”, alerta Adrianna.
O psicólogo do Secretaria de Políticas para Mulheres, Fábio Brito, explica que o ciclo da violência perpassa pela reincidência dos casos. É comum que, após um ato de agressão, o autor volte a agir de forma violenta. Por isso, a ideia do projeto é fazer com os participantes, ao fim dos encontros, se tornem aliados no combate à violência.
“O objetivo é promover a reflexão sobre os papéis de gênero e suas influências em relações interpessoais, com o foco na problemática da violência doméstica, além de possibilitar a desconstrução da cultura do machismo e suas vertentes misóginas, fazendo com que esses homens se tornem, a partir deste momento, aliados no combate à violência”, pontuou Brito.
Também participam da iniciativa o assessor jurídico, Abrahão Jara, do Governo do Amapá, e a psicóloga Adriana Baldez, do Tjap.
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