Hospital de Emergência de Macapá acolhe pacientes e acompanhantes com atendimentos psicológicos 24 horas
Profissionais trabalham em regime de plantão para atender as demandas, que são na maioria, crises de ansiedade.
Atendimentos psicológicos emergenciais são realizados de forma permanente no HE
Entre os serviços oferecidos pelo Hospital de Emergências de Macapá, estão os atendimentos psicológicos, que funcionam 24 horas para atender casos como de crises de ansiedade, depressão e surtos psicóticos. A assistência integra o compromisso estabelecido pelo Plano de Governo da atual gestão em fortalecer as políticas públicas de saúde mental.
Além da demanda de urgência e emergência, os profissionais do Setor de Psicologia do HE também acolhem os pacientes e acompanhantes das enfermarias clínicas médicas e cirúrgicas e os setores fechados, como Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), Sala Vermelha e Centro de Tratamento de Queimados (CTQ).
“A nossa maior demanda é de crise de ansiedade, mas também chegam muitos casos de violência doméstica e a, através da escuta e da conversa, muitas mulheres resolvem denunciar e a gente faz o acompanhamento para outros órgãos específicos. O HE tem parceria com a Rede de Atenção à Mulher e quando a gente percebe que há essa necessidade, a gente aciona a Rede e eles mandam uma equipe para acompanhar o caso”, detalha o responsável técnico pelo setor, Sandoval Paes.
O profissional de saúde reforça que o apoio psicológico é dado tanto para quem busca um atendimento emergencial quanto para quem está internado.
“Às vezes, enquanto aguardam a realização de exames, cirurgias e a finalização do tratamento, alguns pacientes ficam muito ansiosos, então a nossa equipe é chamada”, frisou Paes.
O aposentado José Augusto Vitor, de 65 anos, é paciente do HE e conta que o suporte dos profissionais é fundamental.
“Eu acho muito bom e gosto quando a psicóloga vem conversar com a gente porque assim eu consigo ficar mais calmo para aguardar o procedimento que preciso fazer. O trabalho desses profissionais ajuda muito quem está internado aqui”, afirmou Vitor.
Acolhimento
A psicóloga Denise Mourão, de 42 anos, ressalta que o trabalho de assistência aos pacientes é contínuo e que as mudanças estruturais do Governo do Amapá no HE trouxeram o fortalecimento da qualidade da oferta de serviço.
"A nossa categoria percebe que toda essa mudança impacta positivamente o nosso trabalho. As melhorias na estrutura física também têm impactado esse usuário que procura a gente, que se sente mais acolhido e a gente vê isso na própria fala dos pacientes”, ressalta Denise.
A psicóloga Dóris Trajano, de 29 anos, trabalha no atendimento diário e ressalta que acolher quem precisa é recompensador para o desenvolvimento das atividades.
“Se a gente consegue levar um pouco de alívio para essas pessoas que enfrentam uma situação difícil no leito de um hospital, já é uma satisfação muito grande", afirma Dóris.
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