Com apoio do Governo do Amapá, parteiras do estado recebem treinamento para emergências em recém-nascidos
Tradicionais em comunidades, as participantes aprenderam técnicas de reanimação.
Momento reuniu parteiras de quatro municípios do estado
Parteiras tradicionais de municípios do Amapá participaram nesta sexta-feira, 12, de um Treinamento de Reanimação Neonatal, que capacita as profissionais para um eventual quadro emergencial durante o nascimento de recém-nascidos. A ação, apoiada pelo Governo do Amapá, objetiva reduzir os índices de mortes por asfixia neonatal.
O curso é promovido pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Para organizar a ação, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) convocou parteiras em todos os municípios, além de arcar com a estadia durante a permanência na capital.
A secretária adjunta de Atenção à Saúde da Sesa, Tânia Vilhena, destaca que o Governo do Estado investe cada vez mais em parcerias, capacitações e momentos que possam elevar o conhecimento dos profissionais da área no estado.
“Sabemos da importância e do significado tradicional das parteiras dentro das comunidades, por isso, investir e apoiar esse momento é de extrema importância. Durante nossa gestão, momentos de troca de experiências serão intensificados para que nossos profissionais possam realizar um serviço de excelência para a população”, ressalta Tânia.
O material usado no curso foi doado por meio do Programa de Ajuda Humanitária da Igreja de Jesus Cristo. Cada profissional recebeu também o seu próprio kit com insumos e instrumentos para realização de partos mais seguros, tanto para a mãe como para o recém-nascido.Segundo a pediatra neonatologista e representante do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, Marynea Vale, a atividade é focada nos quatros de mortalidade infantil.
“Na região Norte, temos a maior concentração de parteiras tradicionais, então estamos aqui, com técnicas para reduzir sequelas e diminuir este quadro decorrente de dificuldades emergenciais e respiratórias”, explica a especialista.
A parteira Marinez Silva Lopes, do município de Laranjal do Jari, afirma que desde os 15 anos de idade pratica a atividade. Influenciada pela avó, ela afirma que os novos conhecimentos ajudam a disseminar informações dentro das comunidades.
“Para nós, estar aqui é um momento imensurável, pois nunca tivemos essa oportunidade. Todo o nosso conhecimento é aprendido na oralidade, observando e praticando, mas poder aprender essas técnicas novas para conduzir a nossa atividade, é uma gratidão enorme. Com certeza vai enriquecer ainda mais o nosso trabalho”, afirma Marinez.
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