Medidas de crescimento econômico aliadas à sustentabilidade ambiental são apresentadas na 53ª Expofeira do Amapá
Certificação 'Green Gold' confere legalidade às atividades das cooperativas e mineradoras do estado.
Ação é uma estratégia de contramedida ao garimpo ilegal de ouro
Uma palestra sobre rastreamento e mineração sustentável de ouro reuniu especialistas do segmento na sexta-feira, 30, no Centro de Convenções da 53ª Expofeira do Amapá, realizada pelo Governo do Estado no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
Durante o evento, foi afirmado o programa de certificação “Green Gold” como uma estratégia de contramedida ao garimpo ilegal de ouro. A ação busca promover o crescimento econômico e a geração de emprego e renda sem comprometer o meio ambiente.
O programa rastreia o minério desde a origem até a chegada na indústria joalheira, a principal compradora do ouro advindo de mineração de pequena escala na Amazônia. Além disso, é feita a identificação da composição do metal e a adoção de tecnologias para a descontaminação de resíduos por mercúrio em regiões extrativistas.
O coordenador do programa, Maurício Favacho, destacou que a iniciativa objetiva implantar um laboratório de rastreabilidade do ouro para conferir legalidade às atividades das cooperativas e mineradoras no Amapá.
"A ideia é que, com o apoio da Secretaria de Estado da Mineração (Semin), possamos trazer esse programa de certificação e rastreabilidade do ouro das mineradoras de pequena escala do estado, e assim mitigar a ilegalidade desta cadeia produtiva. Em linhas gerais, seria proporcionar a ética e o comércio justo, bem como a verticalização da indústria joalheira no próprio estado", destacou Favacho.
Coordenador do Programa Green Gold no Amapá, Maurício Favacho
O projeto de rastreio do metal, inédito no Brasil, será implantado no garimpo da Coogal, no distrito mineiro do Lourenço, localizado no município de Calçoene, e na Coopgavin, cooperativa do distrito de Vila Nova, na área Central do estado.
"Essa é mais uma iniciativa para a descontaminação do mercúrio nas áreas já em produção, e a rastreabilidade do ouro em toda a sua cadeia produtiva", pontuou o secretário adjunto da Mineração, Mamede Barbosa.
Ela voltou e cresceu!
Com uma estrutura maior e a presença de mais empreendedores, a 53ª Expofeira do Amapá se consolida como a maior feira de negócios da Amazônia. Para os 11 dias de evento, foram montados palcos, pavilhões, arenas, praças de alimentação, parque de diversão e espaços agrícolas e rurais.
Com foco no desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental, a área total passou de 181,5 mil metros quadrados para 231 mil. A participação de empreendedores individuais e microempreendedores foi ampliada de 521 para 700. Além disso, 532 empresas vão disponibilizar produtos e serviços ao público.
A 53ª Expofeira conta com a parceria do Ministério do Turismo, dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), Serviço Social do Comércio (Sesc), CEA Equatorial, distribuidora Caribeña e da Associação dos Municípios do Amapá
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