Secretaria analisa possibilidade de transferir balsas que faziam travessia para Mazagão para as duas áreas
Em Laranjal e Vitória do Jari foi disponibilizada uma balsa para cada
O serviço de travessia para a Ilha de Santana e nos municípios de Laranjal e Vitória do Jari terá melhorias a partir deste fim de ano. Com a inauguração da Ponte do Rio Matapi, a Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) estuda usar nos outros três municípios as balsas que faziam o deslocamento para Mazagão.
Atualmente, a Setrap dispõe de quatro balsas para fazer a travessia no Rio Matapi, sendo três operantes e uma reserva. Em Laranjal e Vitória do Jari foi disponibilizada uma balsa para cada. Na travessia para a Ilha de Santana, a Setrap dispõe de uma balsa que opera nas terças e quintas-feiras.
Segundo o titular da Setrap, Jorge Amanajás, esse processo ocorrerá a partir do estudo de viabilidade e as condições naturais dos pontos de travessia nas regiões que podem ser beneficiadas. A transferência das embarcações também tem que obedecer às normas estabelecidas pela Capitania dos Portos.
“É preciso antes de mais nada fazer uma análise junto a empresa detentora do contrato para fazer a travessia para Mazagão, além das condições naturais. Na Ilha de Santana, por exemplo, é uma região que sofre influência direta da maré do Rio Amazonas”, explicou.
A entrega oficial da obra da Ponte do Rio Matapi será no dia 12 de dezembro, às 16h. A cerimônia ocorrerá na Rodovia AP-010, no trecho inicial do empreendimento.
Custos
O valor inicial da ponte era de R$ 86 milhões, mas foi onerada em R$ 20 milhões, em agosto de 2014, aumentando os custos para R$ 106 milhões, por meio de um aditivo feito junto ao Consórcio Equador. Os recursos para todo o conjunto da obra (estrutura da ponte e vias de aceso) são oriundos de um financiamento do GEA com o Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES).
Outros R$ 18,9 milhões foram empregados nas obras de acesso, necessárias para corrigir um problema de engenharia autorizado pela gestão estadual anterior, projetando a ponte fora do eixo da rodovia e em uma área de várzea, que sofre influência da maré do Rio Matapi. O reflexo dessas falhas resultou no aumento do valor global da obra em mais de R$ 32 milhões.
Dados técnicos
A obra é composta pela Ponte, no modelo balanço sucessivo, e pela ligação da cabeceira da edificação à extensão da rodovia AP-010, além de seis alças viárias que dão acesso ao complexo de empresas localizadas no Distrito Industrial.
A edificação tem 612 metros de comprimento. O vão central que vai permitir navegação embaixo da ponte tem 100 metros de largura por 25 metros de altura.
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