Governo do Amapá reforça diálogo de combate à violência contra a mulher indígena, em Oiapoque
Equipe do Centro de Referência em Atendimento à Mulher orientou e compartilhou a cartilha Lei Maria da Penha, traduzida em 4 línguas indígenas.
Iniciativa do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) e Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) contou com o apoio do Cram de OiapoquePara esclarecer os tipos de violência que uma mulher pode ser vítima e como combater e buscar ajuda, indígenas de Oiapoque, no extremo Norte do estado, participaram de uma roda de conversa com a equipe do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram), do Governo do Amapá.
A programação ocorreu na sexta-feira, 22, e foi realizada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) e Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) para marcar as ações do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, celebrado na segunda-feira, 25 de novembro.
Dentre os temas abordados, as mulheres indígenas conheceram a tipificação do crime, que consta na cartilha “Lei Maria da Penha: proteção e respeito para todas as mulheres”, traduzida para quatro línguas indígenas das etnias Galibi, Palikur, Kaxyuana e Karipuna, contemplando nove povos originários da região do Oiapoque.
O público feminino teve acesso ainda aos serviços do centro, que integra a Rede de Atendimento à Mulher (RAM) e os locais destinados às denúncias.
Temas como tipos de violência e serviços oferecidos pelo Cram foram apresentados ao grupoO Cram de Oiapoque é referência no acolhimento humanizado de vítimas em situação de violência doméstica e de gênero.
“Aceitamos o convite feito pelo Dsei para falarmos sobre violência doméstica para esse público-alvo e foi muito significativo participar. Falamos também da cartilha Maria da Penha, feita pelo Governo do Estado, com o apoio do Tribunal de Justiça e Secretaria das Mulheres”, destacou a coordenadora do Cram de Oiapoque, Nátane Oliveira.
A nutricionista indígena, Maria Olga Maciel Narciso, de 53 anos, ressaltou que o momento foi fundamental para esclarecer e orientar as mulheres, .
"Fazer com que as mulheres entendam seus direitos é fundamental para a comunidade e também para os próprios profissionais, sendo que este conhecimento e estes momentos de trocas de experiências são de grande relevância", ressaltou Maria Olga.
A Casai de Oiapoque trabalha pela garantia de direitos, de acesso à saúde da população indígena. "A articulação com o Cram para trazer a pauta da violência contra a mulher é muito relevante, pois viver com saúde, é viver sem violência", pontuou a assistente social da Casai, Vanessa Perini Moojen, de 36 anos.
Encontro promovido pelo Dsei e Casai, com o apoio do Cram de Oiapoque
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