Municípios aderem ao Projeto Saúde Digital

Programa foi apresentado, aprovado por unanimidade e recebeu adesão de todos os municípios do Amapá

Em reunião durante a manhã desta sexta-feira, 16, o projeto Saúde Digital foi apresentado pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) e aprovado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e pelos municípios que, sem exceção, aderiram ao projeto.

Um dos objetivos do Saúde Digital é a criação do prontuário eletrônico do paciente. Com isso, o usuário poderá ser atendido em qualquer unidade de saúde da rede pública com as informações do prontuário à disposição da avaliação médica em toda rede municipal e estadual, além de eliminar o uso de papéis e a perda das informações.

Para o presidente do COSEMS, Zeca Monteiro, a implementação vai fortalecer a atenção básica. "Além de informatizar os estabelecimentos de saúde, também vai haver uma integração de toda a rede de atenção básica e vigilância em saúde, dos dados coletados nos municípios. É mais prático e diminui custos para os municípios e Estado", avaliou.

O projeto vai funcionar através de um software que também poderá ser acessado offline.  As informações integradas possibilitarão o mapeamento de doenças de forma mais exata, além de manter o monitoramento, e com isso, poder planejar e executar ações mais eficientes.

No sistema, os municípios também deverão manter informações sobre produção e demanda de servidores das Unidades Básicas de Saúde, para que seja feita a distribuição de pessoal e controle de medicamentos de maneira que não tenham perdas.

A partir de agora, o Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap) passa a estudar a estrutura para a implantação do Saúde Digital. "É um projeto totalmente inovador para o Estado em ter uma plataforma única de gestão hospitalar. Agora, nós vamos estudar uma estratégia para implantação, tendo em vista as dificuldades elétricas e de infraestrutura dos municípios", disse o diretor-presidente do Prodap, Lutiano Silva.

A implantação acontece em quatro etapas. Primeiro serão feitos levantamentos quanto à estrutura dos municípios; na segunda, a compra de equipamentos necessários para interligar a rede. A terceira etapa será de instalação de um link para o funcionamento do sistema e, por fim, a capacitação de servidores para alimentá-lo com as informações.

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