Governo do Amapá garante cerca de 6 mil atendimentos de hemodiálise por mês
São cerca de 500 pacientes atendidos atualmente, em quatro unidades de tratamento; em 2024, foram realizadas 36.874 sessões mensais.

O Governo do Amapá vem desenvolvendo estratégias de tratamento para minimizar o sofrimento de quem convive com doenças renais crônicas no estado. São cerca de 500 pacientes atendidos atualmente, o que resulta em aproximadamente 6 mil sessões de hemodiálise por mês.

Os números representam todas as quatro unidades de tratamento: a Nefrologia do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), em Macapá, o Hospital Estadual de Santana, e as clínicas Uninefro e São Camilo contratadas pelo Estado para ampliar a assistência e atender a alta demanda.
O tratamento conta com sessões de hemodiálise, consultas com nefrologistas e o acompanhamento da equipe multiprofissional, composta de psicólogos, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, fisioterapeuta, nutricionista e enfermeiros. Um time de profissionais treinados para acolher os dialíticos.

Na Unidade de Nefrologia do Hcal, por exemplo, cerca de 170 pacientes estão sendo atendidos neste início de ano. As principais causas da insuficiência renal crônica são a hipertensão e o diabetes.
"Cada paciente realiza sessões três vezes por semana, com duração média de quatro horas. Operamos em três turnos diários, às 7h, 12h e 17h, utilizando 35 máquinas disponíveis, o que resulta em cerca de 2 mil sessões por mês", explica Leila Silva, responsável técnica de enfermagem da unidade.

A hemodiálise substitui funções essenciais dos rins, como a regulação da pressão arterial e a filtragem de toxinas do sangue. Os pacientes chegam à hemodiálise após diagnóstico em hospitais, ambulatórios ou unidades de terapia intensiva (UTI). Após a alta hospitalar, muitos continuam o tratamento em regime ambulatorial, retornando regularmente para as sessões.
"A doenças renais crônicas são silenciosas e progressivas. Se não tratadas, podem levar a danos renais irreversíveis e a prevenção é fundamental. Quem tem hipertensão, diabetes ou histórico familiar dessas condições deve procurar acompanhamento médico e realizar exames regularmente. O controle dessas doenças reduz drasticamente o risco de precisar de hemodiálise", orienta a enfermeira.
Em 2024, foram realizadas 36.874 sessões de hemodiálise. No mesmo período, a Nefrologia do Hcal acompanhou 480 pacientes, número que vem aumentando progressivamente. O Governo do Amapá trabalha para diminuir o sofrimento e as dificuldades dos renais crônicos, e reforça a necessidade das ações preventivas por parte da população, promovendo hábitos saudáveis e os cuidados na atenção básica, essenciais para a saúde renal.

Fique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Tá no ZAP ==> Entre no grupo de WhatsApp e receba notícias em primeira mão aqui!