Governo do Amapá reforça cidadania com emissão de documentos para famílias de pacientes internados nos hospitais públicos

O serviço social dos hospitais da rede pública estadual vem identificando um problema comum, que é a falta de documentação dos pacientes ou dos responsáveis. Para ajudar as famílias, o Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) promoveu uma ação para emissão de carteira de identidade dentro da própria unidade de saúde.

A iniciativa, que contou com o apoio da Polícia Científica do Amapá, ocorreu na quinta-feira, 27, e foi voltada aos acompanhantes de pacientes da unidade de longa permanência do HCA, que são aquelas crianças que ficam meses e até anos internadas. A dedicação exclusiva ao cuidado dos filhos, impede muitas vezes que os pais busquem o órgão responsável para solicitar o documento. 

"Muitos processos dentro do hospital necessitam da documentação dos responsáveis pelos pacientes, e detectamos que algumas não tinham ou estavam fora da validade. Com essa preocupação, acionamos a Polícia Científica e logo fomos atendidos, eles trouxeram o serviço para nosso hospital e ajudou muito as famílias", explicou Rodrigo Viegas, assistente social do HCA.

Dinaelza Lopes está com a filha internada e não conseguia tempo para atualizar os documentos, assim que o serviço social detectou a necessidade, ela iniciou o processo de emissão da carteira de identidade por um sistema digitalizado que a Polícia Científica oferece.

“Com a minha filha internada eu não consegui tempo para ir atualizar minha identidade, mas aqui já fiz tudo que precisava. Agora é só esperar a nova carteira de identidade chegar, enquanto a minha filha recupera a saúde", declarou Dinaelza.

A Polícia Científica do Amapá utiliza equipamentos modernos e portáteis, que digitalizam as impressões digitais e a assinatura, tornando o processo de emissão do documento de identidade prático e rápido.

“A Polícia Científica já faz esse trabalho em hospitais e pessoas acamadas nas residências e essa parceria com o HCA é muito importante, principalmente agora que o processo é mais prático. Antes tínhamos que sujar o dedo, tirar uma foto, eram vários malotes de identidades e agora tudo é digitalizado, da coleta biométrica até o registro ser oficializado no sistema nacional e depois chegar para a pessoa", explicou o diretor-presidente da Polícia Científica, Marcos Ferreira.

Unidade Estadual de Internação

A iniciativa também passou pela Unidade Estadual de Internação (UEI), administrada pela Fundação de Saúde Amapaense. A instituição identifica pacientes sem documentação e encaminha os dados necessários para emissão da identidade. Após análise, a equipe da Polícia Científica vai até o hospital coletar digitais e validar as informações. 

Caso o documento seja emitido durante a internação, ele é entregue ao paciente ainda no hospital. Se não estiver pronto até a alta, o familiar responsável recebe orientações para retirá-lo na sede da Polícia Científica.

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