Empreendedores de Oiapoque terão acesso a linhas de financiamentos
Uma comissão foi montada para acompanhar todo o processo de impactos com a abertura da Ponte Binacional que liga Oiapoque à Guiana Francesa.
Catraieiros que atuam na região poderão ser contemplados com as linhas de financiamento da Afap
Empreendedores que possuem negócios na região da fronteira Oiapoque e Guiana Francesa serão acompanhados por uma equipe do Governo do Estado do Amapá. O objetivo é apresentar alternativas para as atuais e possíveis novas atividades econômicas, com a abertura da Ponte Binacional que liga o município à Guiana Francesa.
A equipe é composta pela Agência de Fomentos do Amapá (Afap) e as Secretarias de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims), da Infraestrutura (Seinf) e de Transportes (Setrap). No início desta semana, o governador Waldez Góes esteve no município de Oiapoque para participar da simulação de abertura da Ponte Binacional.
Durante a visita, o chefe do Executivo reuniu com os catraieiros, taxistas e mototaxistas para, juntos, avaliarem as possibilidades, como linhas de crédito da Afap, para atender as categorias. “Estou colocando uma equipe à disposição desses profissionais para, juntos, trabalharmos as soluções. São várias possibilidades para benefício desses trabalhadores”, informou Góes.
Para um dos representantes dos catraieiros, José Ribamar Brito, a iniciativa passa segurança para a categoria que poderá contar com o apoio do governo. “Estão nos ouvindo, conversando e apresentando soluções”, afirmou.
A notícia da oferta de linhas de crédito também foi aceita pelas categorias. “Com a abertura da ponte a nossa economia vai melhorar e teremos mais clientes. Com a linha de crédito poderemos investir no nosso negócio e até mesmo adquirir novas motos, gerando mais empregos no município”, disse o mototaxista Francisco Morais.
Financiamento
No fim de janeiro, uma equipe da Afap retornará ao município para dar continuidade às tratativas com os catraieiros, taxistas e mototaxistas. São duas possibilidades: investir na atual atividade ou utilizar o financiamento para um novo empreendimento. O foco será, principalmente, negócios que possam ser contemplados com a construção da orla da cidade.
Acompanhamento social
A Sims acompanhará todo o processo de abertura da ponte e construção da orla. A medida visa minimizar impactos sociais com a mudança. “Toda nova atividade ou mudança gera impacto. Vamos acompanhar os trabalhadores que atuam nessa região para minimizar esses impactos e para que a nova realidade traga benefícios para essa população”, explicou a secretária adjunta de Políticas da Assistência Social da Sims, Patrícia Silva.
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